Dois adolescentes foram assassinados na tarde de hoje ,09, em Cáceres, e um outro foi resgatado pela polícia, com vida. Os jovens foram sequestrados em uma residência no bairro Massa Barro por volta das 14:30 horas.

Em diligêncas, por volta das 17 horas, uma guarnição da Polícia Militar encontrou o carro , um Ford Fiesta cor prata,com os quatro sequestradores, na rua Joaquim Murtinho. Eles foram presos após trocarem tiros com os policiais. Na troca de tiros, os pneus do carro foram atingidos e eles pararam após o veiculo chocar com o meio-fio. Com eles, a PM apreendeu  duas armas de fogo e munições.

No local do cativeiro, uma casa localizada na rua Joaquim Murtinho nas proximidades de onde os assassinos foram capturados, a PM encontrou duas vítimas assassinadas, com sinais de tortura, inclusive queimaduras - um jovem de 16 anos e uma menina de 15 anos, dois adolescentes de Cáceres, identificados como Mariana Leite Rodrigues, e João Pedro Ribeiro da Silva. O delegado responsável pelas investigações, Marlon Richer Nogueira, aponta que Mariana e João Pedro eram namorados e seriam integrantes de uma facção criminosa em Cáceres, onde possíam antecedentes por crimes como roubo e tráfico de drogas. As evidências e os primeiros depoimentos dos assassinos mostram que o casal foi morto por pauladas e facadas, além de queimaduras.

Os sequestradores, segundo a PM, não são de Cáceres , sendo três deles de Cuiabá , um de Rondonópolis e um de Pontes e Lacerda. Três são maiores, e dois menores de idade.

Segundo informa a Polícia Militar, o adolescente de 15 anos resgatado com vida estava no carro com os assassinos e no momento da captura, se identificou como vítima. Ele foi o primeiro a ser sequestrado, e usado pelos criminosos para mostrar a casa onde estavam os outros dois, a menina e o menino que foram assassinados. Segundo esse adolescente, que assistiu a execução das vítimas, ele teria sido obrigado também a mostrar outros locais, onde residem pessoas que pertenceriam à facção PCC (Primeiro Comando da Capital), o que aponta que as execuções sejam motivo de guerra entre as facções PCC e Comando Vermelho.