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Sem estrutura e densidade eleitoral, metade dos pré-candidatos visa fortalecer nome para concorrer a deputado em 2026
Por por Sinézio Alcântara
14/06/2024 - 16:25

Foto: divulgação

A pouco mais de 3 meses para as eleições de 6 de outubro, oito pré-candidatos já se credenciam para concorrer a prefeitura em Cáceres. Além do exagerado número, o que é pior: é perceptível que, a maioria não almeja eleição, mas dar visibilidade ao nome para concorrer, principalmente, a deputado estadual ou federal, nas eleições gerais que acontecem, em 2026.

A população tem que estar atenta porque é o prenúncio da avalanche de candidaturas que deverá surgir e, mais uma vez, pulverizar os votos e deixar a cidade órfã de representante na Câmara Federal ou Assembleia Legislativa, como aliás, já ocorre há vários pleitos.É notório que grande parte das pré-candidaturas, até agora posta, não dispõe de grande densidade eleitoral, estrutura e apoio político e tampouco chapa de vereadores. 

Uma verdadeira aventura desmedida, visando, simplesmente, interesse próprio e na busca de vantagens financeiras, através do Fundo Partidário a que tem direito partidos e candidatos.Das oito pré-candidaturas – Eliene Liberato Dias (PSB) – candidata a reeleição; Francis Maris Cruz (PL); Vicente Palmiro (MDB); Professor vereador Leandro dos Santos (PSD); Sérgio Arruda (PP); Taisir Karim (Republicano); James Cabral (PT) e Ivone Ana de Arruda (PRB), no máximo quatro tem estrutura para disputar e vencer as eleições.

Não que as pessoas não devam colocar o nome à aprovação da população, principalmente, se for alguém que tenha trabalhos prestados à cidade. Pelo contrário, a candidatura e salutar e legalmente amparada pela Legislação Eleitoral e serve como opção para escolha dos eleitores. 

O que se questiona são lançamentos de candidatos que tem como pano de fundo outra finalidade.Ou até mesmo candidaturas vendáveis ou de aluguéis, para beneficiar determinados candidatos ou grupos políticos, como aliás, também já aconteceu em Cáceres. 

Concorrente que há uma semana das eleições, recua do projeto e retira a candidatura em detrimento de outros. Sabe-se lá, a troco de que. Atitude não muito honrosa que acaba desiquilibrando pleito de forma escusa.Oxalá, até a realização das convenções partidárias que, no ano eleitoral ocorrem de 20 de julho a 5 de agosto, quando se oficializa a situação de cada pré-candidato, tornando-os aptos para concorrer, bem a oportunidade para julgamentos de assuntos de interesses dos partidos para escolha dos nomes e formação de coligação, possa haver, para o bem da população, um ajustamento dessa situação.

 

Sinézio Alcântara, do site Expressão Notícias, é jornalista em Cáceres/MT

 

 

 

 

 

 

 

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