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Eliene, Elis, Valdeníria e Magali: eleições de 2024 mostra evolução de mulheres na política em Cáceres
Por Sinézio Alcântara/Expressão Notícias
09/10/2024 - 17:27

Foto: reprodução


A exemplo das demais regiões do Estado, a participação feminina no processo político eleitoral, em 2024, foi relevante em Cáceres. A prefeita Eliene Liberato Dias (PSB) foi reeleita E, pela segunda vez na história, a Câmara Municipal contará com 3 representantes femininas, equivalente a 20% das vagas.

 

Além da vereadora Valdeníria Dutra Ferreira (PSB, que se reelegeu para o 7º mandato, farão parte do parlamento, a partir de 2025, as vereadoras eleitas, Elis Fernanda, ou Elis Enfermeira (PL) e a ex-coordenadora da Defesa Civil Municipal, professora Magali

 

A primeira vez em que três mulheres foram eleitas para composição da Câmara em Cáceres, foi entre os anos 2000 e 2004. À época o parlamento pode contar com as vereadoras Valdeníria Dutra Ferreira, Filomena Maria da Silva e Vilma Rubecchini, as duas últimas falecidas.

 

No cômputo geral, Mato Grosso terá a maior participação feminina nas Câmaras Municipais da sua história. 20% das 1.404 vagas para o cargo de vereador serão ocupadas por mulheres, ou seja, 277. O número representa aumento de 21% em relação à quantidade de mulheres eleitas na legislatura de 2020.

 

Na capital, Cuiabá, foram eleitas 8 candidatas, portanto, a Câmara passará a contar com 30% de seu quadro composto por mulheres.

 

Pelos dados da Justiça Eleitoral, Mato Grosso elegeu 164 mulheres em 2008, 178 em 2012, e 189 em 2016. Já nas eleições de 2020 foram 229 vereadoras eleitas, sendo que agora este número saltou para 277 mulheres nas Câmaras Municipais.

 

A Justiça Eleitoral tem adotado medidas para tornar mais equilibrada esta relação. Em 2018, na tentativa de avançar no tema, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu que os partidos políticos devem reservar pelo menos 30% dos recursos do Fundo Eleitoral para financiar candidaturas femininas e que o mesmo percentual deve ser considerado em relação ao tempo destinado à propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV.

 

E, se o número de candidatas representar mais que a cota, o repasse dos recursos deve ocorrer na mesma proporção.

 

“Nós temos analisado os registros de candidatura de maneira detalhada, com cruzamento de dados, observando e combatendo o uso de mulheres como candidatas laranja, ou seja, sendo utilizadas apenas para ampliar o número de candidatos homens. Isso é muito trabalhado agora na fase que se inicia, o julgamento da prestação de contas.

 

“Fico feliz em ver que o esforço da Justiça Eleitoral em fazer com que os recursos do fundo partidário ofereçam condições de igualdade às candidatas mulheres tem surtido efeito”, destacou a presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), desembargadora Maria Aparecida Ribeiro.

 

Prefeituras

 

A participação feminina não é a mesma no Executivo Municipal. Das 142 prefeituras de Mato Grosso, apenas 12 tiveram mulheres eleitas para o cargo de prefeita.

 

A partir de janeiro de 2025, serão comandados por mulheres os municípios de Alto Taquari, Aripuanã, Barra do Bugres, Barão de Melgaço, Cáceres, Glória d’Oeste, Nova Maringá, Pedra Preta, Ribeirão Cascalheira, Santa Cruz do Xingu, Santo Antônio de Leverger e Várzea Grande.

 

O número de vice-prefeitas é maior, 29 ao total, sendo que deve chegar a 30 ao final do segundo turno da capital. Nenhuma das prefeituras será chefiada, concomitantemente, por prefeita e vice-prefeita mulheres.

 

Com informações da SECOM/MT

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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