A coordenadora médica do Pronto Atendimento HG Convênios do Hospital Geral e Maternidade de Cuiabá, Dra. Bárbara, alerta a população sobre os cuidados necessários para prevenir as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti: dengue, chikungunya e zika. Essas arboviroses representam um desafio significativo para a saúde pública em Mato Grosso, especialmente durante o período chuvoso, que favorece a proliferação do mosquito.
Em 2024, Mato Grosso registrou 41,5 mil casos de dengue, resultando em 24 óbitos. Além disso, foram contabilizados 19 mil casos de chikungunya e 606 casos prováveis de zika no estado. Esses números refletem a necessidade urgente de intensificar as medidas de prevenção e controle do mosquito transmissor.
A médica destaca que idosos, crianças e gestantes estão entre os grupos mais vulneráveis às complicações decorrentes das arboviroses. Para esses indivíduos, é essencial adotar cuidados redobrados como evitar locais com alta infestação de mosquitos, usar roupas protetoras, repelentes e buscar assistência médica imediatamente ao surgirem sintomas como febre, dores no corpo ou manchas na pele.
A Dra. Bárbara reforça a importância de procurar atendimento médico o mais rápido possível ao surgirem sintomas suspeitos, pois o diagnóstico e tratamento precoces são essenciais para evitar complicações graves, como a dengue hemorrágica ou outras condições associadas à chikungunya e à zika. Além disso, o acompanhamento especializado pode reduzir o impacto da doença e acelerar a recuperação do paciente.
Além disso, a médica enfatiza a importância de ações simples que podem ser adotadas por todos para reduzir a incidência dessas doenças:
Eliminação de criadouros: evitar o acúmulo de água parada em recipientes como pneus, garrafas, vasos de plantas e calhas, locais propícios para a reprodução do mosquito.
Proteção individual: utilizar repelentes de insetos, roupas de manga longa e instalar telas em portas e janelas para minimizar o contato com os mosquitos.
Atenção aos sintomas: em caso de febre alta, dores no corpo, erupções cutâneas ou outros sintomas suspeitos, procurar imediatamente uma unidade de saúde para diagnóstico e tratamento adequados.
A coordenadora ressalta que o combate ao Aedes aegypti é uma responsabilidade coletiva. A participação ativa da comunidade na eliminação de focos do mosquito e na adoção de medidas preventivas é crucial para controlar a disseminação dessas doenças. Além disso, campanhas educativas e ações governamentais coordenadas são fundamentais para reforçar as estratégias de prevenção e controle.
A Dra. Bárbara conclui destacando que, com a colaboração de todos, é possível reduzir significativamente os casos de dengue, chikungunya e zika em Mato Grosso, protegendo a saúde da população e evitando complicações graves associadas a essas doenças.