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Fipe tem licitação deserta e sua realização depende de ajuda do governo
Por Diário de Cáceres/Clarice Navarro Diório
05/04/2013 - 10:09

Foto: arquivo
A licitação tipo Pregão realizada na quarta-feira, 3, pela Prefeitura de Cáceres, para empresas interessadas em participar do Festival Internacional de Pesca Esportiva de Cáceres, foi deserta.A empresa vencedora ficaria responsável pela contratação de dois shows nacionais, que teriam acesso cobrado do público. o 33º FIPe está marcado para acontecer de 01 a 05 de maio próximo. Mas o maior evento esportivo em água doce do mundo, e o mais famoso evento turístico de Mato Grosso, pode não acontecer este ano. Segundo o prefeito Francis Maris Cruz (PMDB), ele pediu uma ajuda financeira de R$ 700 mil ao governador Silval Barbosa(PMDB). E a realização do evento depende deste dinheiro. "Assumi uma prefeitura com R$ 33 milhões em dívidas e muitos problemas, como por exemplo, folha salarial em atraso e postos de saúde sem médicos ou medicamentos. Temos inúmeras prioridades e o município não tem verba para realizar o festival. O evento só acontecerá se a ajuda chegar". O prefeito já havia tomada a iniciativa de diminuir o período do festival, antes de 9 dias, para cinco dias, e de tentar priorizar parte da festa -passando para a iniciativa privada a realização de dois show- tentativa que resultou infrutífera. Há ainda um outro problema. Para tirar o município do CAUD- sistema de negativação similarao CADIN, e poder receber verbas do governo federal, o prefeito deverá acionar judicialmente o ex-prefeito Túlio Fontes(DEM, devido a prestações de contas inconsistentes de eventos como o Carnaval do ano passado, e o FIPe anterior."A orientação é do próprio Ministério do Turismo- explica Francis-e o processo por si já tiraria Cáceres desta situação. Pois da forma que está, o município fica impossibilitado de receber recursos". Francis foi mais além. Para ele, a gestão anterior deixou de respeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal quando promoveu incorporações salariais indevidas, fez o alinhamento da lei que beneficiou procuradores do município sem analisar o impacto da ação, deixou vencer prazos e de prestar contas em tempo hábil, o que paralisou várias obras no município."Estamos aguardando o final da auditoria do Tribunal de Contas para acionar o Ministério Público. Por malversação do dinheiro público, o ex-prefeito poderá ter que ressarcir o município".
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