Educadores do Município de Glória D’ Oeste entram em greve nesta segunda-feira
Por Ferreira Junior
27/06/2013 - 11:12
Os trabalhadores da rede municipal de educação de Glória D”Oeste (312 km a Oeste da Capital) entram em greve a partir de segunda-feira, 01/07.
A deliberação da categoria foi motivada pela comprovação de que o Executivo tem condição financeira de aplicar o piso salarial de R$ 1.350 para 30 horas aos profissionais da educação. O estudo foi realizado durante a oficina de financiamento realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT).
Atualmente os profissionais recebem o piso de R$ 761,00. O valor é considerado defasado há anos pela categoria em Glória D’Oeste. Porém, o prefeito sempre utilizava da justificativa de impossibilidade financeira para pagar o piso nacional. E agora com a ajuda do secretário de articulação sindical, Julio Cesar Martins Viana e Lúcia de Lourdes Gonçalves do Sintep-MT foi possível comprovar a real capacidade da Prefeitura em cumprir a folha de pagamento dos servidores da educação.
O atual coeficiente na tabela aplicado na diferença de salário dos profissionais com magistério e àqueles com especialização é de 1,35 e 1,5. Com o estudo ficou destacado a condição de aplicar 1,5 com nível superior ou seja, aplicar a diferença de 50% no salário do professor do nível inicial para o nível de graduação e 1,7 para especialização. Além do reajuste do piso, a categoria reivindica a modificação e unificação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) que é desde 2002 e a diferença salarial retroativo ao mês de janeiro/2013.
O Executivo apresentou uma proposta do piso proporcional e não elevando os coeficientes como determina o Conselho Nacional da Educação, o que não atende as reivindicações da categoria .Considerando o não atendimento as reivindicações em assembléia geral, os Educadores do Município decidiram entrar em Greve por tempo indeterminado.
A Presidente da Subsede do Sintep/MT de Glória D' Oeste, Rosângela Rodrigues de Lima ressalta que a luta dos Profissionais da Educação começou desde 2011, com negociações com o ex-prefeito Nilton Borges Borgato, no entanto não teve nenhum avanço significativo, de maneira que os Profissionais da Educação recorreram ao Ministério Público para tentar regularizar a situação. A ação foi favorável aos Profissionais da Educação Municipal, porém a administração sempre recorreu para não cumprir com a Lei 11.738/2008. As situações constam nos processos(563/2012 - código 51418) e (n. 367/2012 - código 50838) – Comarca de Porto Esperidião - MT
Redação com assessoria