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Juiz quer destinar carros, motos e bicicletas apreendidos para uso social
Por Diário de Cáceres/Clarice Navarro Diório
11/07/2013 - 17:19

Foto: web
Como cacerense, com os pais aqui residindo, o juiz titular da Vara de Execuções Penais de Cuiabá, Geraldo Fernandes Fidelis, que atuou como juiz na área criminal em Cáceres, acompanha -também como cidadão e como integrante da maçonaria- a obra do canil de farejadores que está em fase de conclusão. A obra foi iniciada quando ele atuava na comarca local, e ele fez um chamamento à sociedade organizada para que apoiasse a iniciativa. Em visita esta semana a Cáceres, ele vistoriou a obra e viu, satisfeito, que a mesma está em estágio avançado. Mas ao visitar o pátio do Centro de Integração de Segurança e Cidadania (CISC), onde, num espaço ao fundo está sendo contruído o danil, o juiz se assustou com a quantidade de carros, motos e bicicletas se deteriorando no local. De imediato, iniciou uma ação para solucionar o problema, a nível de Mato Grosso. Ele já tem em mãos um modelo que é desenvolvido no Estado de São Paulo, que transforma sucata em objetos utilitários, ou destina carros, motos e bicicletas em condições de uso para instituições filantrópicas. "São centenas de carros, centenas de motos e milhares de bicicletas acabando sob o sol e a chuva. É indispensável dar uma destinação útil, em prol da sociedade, para esses bens. Disponibilizá-los para a educação, saúde, segurança, ação social, mas não deixar acabar no tempo. Construir cadeiras de rodas, macas para hospitais, bicicletas exóticas para receber os turistas, enfim, dar asas à imaginação, mas não permitir que se transformem em criadouros do mosquito da dengue. " O juiz sugeriu que a discussão seja aberta e convocou a ação do, Rotary Clube, Lions, Assembléia Legislativa, Poder Judiciário, Igrejas, Lojas Maçônicas, enfim, a sociedade através de seus segmentos organizados. "O que vi foi um sanduíche de carros... logo, logo, colocam outro em cima. Imaginem se fossem colocados em prol, por exemplo, do Conselho Tutelar da Criança e Adolescente, o quanto poderiam ser úteis e não acabariam como acontece quando expostos ao tempo?afirmou. Ele alertou também sobre galões de combustível apreendido deteriorando-se." E o perigo de explosão? Isto tem que ser solucionado com muita agilidade."-disse. Ainda no CISC de Cáceres, ele avaliou: "vemos aqui motos que valiam dez, vinte mil reais, hoje não valem sequer mil ou dois mil reais, o que significa um desperdício. No local, ele conversou com o delegado Alex Cuyabano, que acaba de assumir como diretor do CISC, e expôs suas ideias, assim como ao Delegado Regional, Douglas Turíbio Schutze, que se mostraram parceiros e dispostos a auxiliar na solução desse problema, que faz lotar não só o pátio do CISC, como o da Ciretran, e deixa de atender a sociedade. "Caso fossem alienados, cautelados (para a segurança, saúde, educação), ou transformados em outros objetos -deixariam de ser um perigo à saúde pública e uma prova concreta da morosidade e burocracia do poder público." Por telefone, o juiz informou ao Diário de Cáceres que o plano seria dscutido ainda hoje com a corregedoria do Tribunal de Justica.O juiz Jorge Alexandre Martins Ferreira, da Vara de Execuções Penais da comarca de Cáceres, foi quem encaminhou ao colega Fidelis o projeto do,Tribunal de Justiça de São Paulo, sobre a alienação dos veículos apreendidos.
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