Uma paciente aguardando sutura e uma equipe de funcionários aguardando o médico plantonista, para assumir o plantão que deveria ter tido início às 19 horas. Esta é a situação, neste momento (20 horas), no Pronto Atendimento Municipal, que hoje teve médico plantonista apenas no período da manhã. A pasta da Saúde está sem secretário (já teve dois nestes sete primeiros meses de administração). Não há escala de plantão. Os funcionários espalharam avisos na parte exterior e no saguão de atendimento: "não temos médico". E estão sentados, a espera do que fazer. Também faltam vários medicamentos e material de limpeza. Uma funcionária desabafou: "nunca imaginei que chegaríamos a este ponto". A greve dos funcionários municipais acabou e eles voltam a trabalhar na segunda-feira, 5. Mas os médicos deixaram de trabalhar por que estavam sob contrato, sem seletivo, e não receberam seus salários, já que foram contratados fora do procedimento normal. O teste seletivo foi realizado para corrigir este erro, só que eles querem receber os atrasados. O prefeito Francis Maris garante que está buscando uma solução rápida para o problema, seguindo orientações do Tribunal de Contas do Estado, Corregedoria Geral da União e da própria Procuradoria do município.