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Juri de Sandra Giselle marcado para 25 de outubro
Por G1 MT
26/09/2013 - 11:35

Foto: arquivo
Sandra Giselle Tomaz, de 34 anos, vai enfrentar júri popular por atropelar e matar um menino de 10 anos de idade quando ele estava sentado na porta de casa com a irmã e uma prima, em 28 de maio de 2011, em Cáceres. O julgamento foi agendado para o dia 25 de outubro, a partir das 8h, e será conduzido pelo juiz da Primeira Vara Criminal do município, Jorge Alexandre Martins Ferreira. O menino Marcelo Arruda da Silva chegou a ficar internado seis dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Infantil de um hospital particular de Cuiabá e teve as duas pernas amputadas. Mas a criança não resistiu aos ferimentos e morreu um dia antes de completar 11 anos de idade. As outras duas crianças não foram atingidas. A acusada já tinha sido pronunciada no último ano pela Justiça para que enfrentasse o Tribunal do Júri pelo crime de homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima, conforme denúncia do Ministério Público Estadual. A motorista Sandra Gisele declarou em depoimento à polícia que não tinha carteira de habilitação e relatou que teria tentado desviar de uma criança na rua, mas acabou atingindo a residência. Conforme a denúncia, a motorista ainda fugiu do local do acidente sem prestar socorro à vitima. O advogado Marciano Xavier das Neves, que defende a motorista, disse em entrevista ao G1 que sua cliente possui o benefício da prisão domiciliar desde o último ano, após ter ficado grávida. Contudo, ele preferiu não fornecer detalhes da tese de defesa que deverá apresentar durante o julgamento. “Estou analisando o caso e me preparando”, frisou. Ao todo foram intimadas 11 testemunhas para o julgamento, que deve ser realizado na Câmara Municipal, sendo seis de acusação e cinco de defesa. A dona de casa Lúcia Elina de Arruda, mãe de Marcelo, busca por Justiça. “Vou lutar sempre pelo direito do meu filho, apesar de ele não estar mais comigo”. Prisão A motorista foi presa, pela primeira vez, no dia 3 de junho de 2011, mesmo dia em que a criança foi sepultada. Ela foi transferida de Cáceres para a Cadeia Feminina de Araputanga, a 371 km da capital, onde ficou até 4 de novembro do mesmo ano. Na época, a liberdade foi concedida pelo juiz substituto Geraldo Fernandes Fidélis Neto, da 3ª Vara Criminal de Cáceres. No entanto, logo depois, o juiz titular Carlos Roberto de Campos decretou a prisão preventiva da suspeita a pedido do Ministério Público Estadual (MPE). Já em 2012, a acusada recebeu o benefício da prisão domiciliar após sofrer complicações por conta da gravidez e está em sua residência no município de Cáceres, segundo a defesa. Gisele Tomaz é esposa de um policial militar de Cáceres e o caso provocou polêmica porque a família da vítima alegou ainda que não foi registrado boletim de ocorrência sobre o acidente na mesma data. Por outro lado, a defesa ressaltou que ela deixou o local por medo de ser linchada
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