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Falsários queriam entrar no programa 'Mais Médicos', diz PF
Por Midianews/Adilson Rosa
18/10/2013 - 18:59

Foto: Midianews
A Polícia Federal informou que parte dos 41 envolvidos no esquema de falsificação de diplomas usando universidades bolivianas buscava a validação da formação médica para ingressar no programa federal "Mais Médicos". As investigações, por meio da Operação Esculápio", deflagrada na manhã desta sexta-feira (18), em Mato Grosso e em outros 13 estados, apontam que os falsos médicos pagaram cerca de R$ 20 mil pelo certificado de conclusão do curso de um intermediário. Segundo o delegado federal Guilherme Torres, a maior parte dos envolvidos parou de cursar Medicina, cumprindo um ou dois anos. Um deles sequer chegou a estudar, colocando em xeque o programa federal. Dois envolvidos são moradores em Cuiabá e outro, de Tangará da Serra (239 km a Noroeste da Capital). O esquema foi descoberto em agosto passado. A partir da identificação dos envolvidos na fraude, agentes federais chegaram a monitorar o teste deles para obter a validação dos diplomas. Na etapa seguinte, procuraram os falsos médicos e explicaram o que estava ocorrendo, mas muitos nem moravam em Mato Grosso. Eles foram intimados a depor. O delegado informou que as universidades bolivianas não estão envolvidas na fraude, uma vez que confirmaram não terem os suspeitos como alunos em seus cursos. Ele não descartou que o vendedor de certificados seja uma pessoa com ligação com as universidades. Esse vendedor ainda não foi identificado. Na UFMT Pelo esquema desarticulado pela PF, eles protocolaram pedido de revalidação dos diplomas junto a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Ao fazer a checagem na Bolívia, no entanto, os técnicos da UFMT descobriram que haviam 41 documentos falsos. Em seguida, acionaram a PF. Os envolvidos serão indiciados pelo crime de uso de documento falso. A Operação Esculápio foi deflagrada pela Polícia federal, cumprindo 41 mandados de busca e apreensão em 14 Estados. Segundo a PF, foram expedidos mandados de busca e apreensão, além de Mato Grosso, Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhã, Mato Grosso do Sul, Paraná, Paraíba, Pernambuco, Rondônia, Rio Grande do Sul e São Paulo. De acordo com os agentes federais, o acusados responderão pelos crimes de uso de documento falso e falsidade ideológica. A operação recebeu esse nome em razão de que esculápio é o Deus da Medicina e da cura, na mitologia greco-romana.
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