“O Festival Internacional de Pesca (FIP) se transformou num circo de show. Perdeu todo significado. O prefeito (Túlio Fontes) não tem habilidade para buscar recursos na esfera estadual e tampouco na iniciativa privada. Por isso, o FIP deste ano foi o fiasco que todos viram”. A crítica foi feita pelo reitor da Unemat, professor Adriano Silva, na manhã de terça-feira, em resposta a um ouvinte, da Rádio Club FM, ao ser indagado sobre a razão da falta de ajuda do governo do Estado no evento. Adriano disse ainda que o prefeito tem que parar de transferir responsabilidades. “A atual administração tem que aprender a assumir sua responsabilidade e parar de dizer que tudo de ruim que acontece em Cáceres é culpa do governador”. O reitor, o empresário Tato Giraldeli e o servidor público federal Renato Fidelis, participaram do programa “Canal Aberto” do jornalista Luizmar Faquini, para falar, publicamente, sobre a renúncia de suas respectivas pré-candidaturas, para apoiar a pré-candidatura do empresário Francis Maris Cruz, a sucessão municipal, pelo PMDB. Para Adriano “Túlio conseguiu criar um isolamento político, inclusive dentro do DEM, penalizando o município, em todos os sentidos” afirmou acrescentando que é hora de mudança porque “na atual administração Cáceres se perdeu no caminho da história”. No entendimento do reitor, ao contrário do que o prefeito aprego, o governo do Estado, tem contribuído para o desenvolvimento de Cáceres, prova é, segundo ele, a disponibilidade de recursos para implantação do curso de Medicina, na Unemat. “Ora como o governo esqueceu o município. O curso de Medicina na Unemat é prova de que Silval (Barbosa) nunca esqueceu e continua investindo em Cáceres” disse acrescentando que “ocorre que a atual administração não faz o dever de casa e por isso a cidade está à beira do caos”. Citou como exemplo o número elevado índice de inadimplência no pagamento de IPTU. “Reclama que a população não paga IPTU. Ora, não paga mesmo porque não vê acontecer nada. A cidade está cada dia pior” enfatizou assinalando que “está na hora das lideranças políticas se unirem para construção de um projeto político inovador para que a partir de janeiro de 2013 tenhamos um novo cenário para o desenvolvimento”, disse acrescentando que “temos que retomar as articulações como o Estado e a União em busca de recursos para recolocar a cidade no trilho do crescimento”. O prefeito Túlio Fontes foi procurado, mas informou através de sua assessoria que não iria comentar as criticas do reitor da Unemat. Representantes de 15 partidos se reúnem Horas depois, durante reunião dos representes de partidos que defendem uma candidatura oposicionista de consenso para sucessão municipal, o empresário Francis Maris Cruz, já falando como pré-candidato do partido, reforçou a ideia da necessidade da formação de um arco de aliança forte e coeso para vencer as eleições. A reunião contou com a presença de representantes de 15 partidos. "Se cada um puxar para um lado não iremos a lugar algum. Temos que fortalecer uma candidatura e já pensar no fortalecimento de um grupo, visando as eleições de 2014, para elegermos um deputado”, disse. Acrescentou que “penso que o foco da futura administração deva ser na Educação, buscando a alfabetização da população em geral, e no Índice de Desenvolvimento Humano, o IDH de Cáceres, que é muito baixo. Penso ainda que a gestão deve e tem que ser transparente: tem que divulgar quanto tem de recursos, de onde eles saem, e onde são aplicado. Isso é fundamental. E quanto a campanha, o projeto do PMDB é realizá-la com comprometimento, ética, transparência e sem politicagem".