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Univag não cumpre acordo e professor entra em greve
Por Midianews
11/01/2014 - 11:48

Foto: arquivo
Os professores do Centro Universitário de Várzea Grande (Univag) decidiram entrar em greve, por conta dos constantes salários atrasados. A decisão foi tomada em assembleia-geral da categoria, que ocorreu na quinta-feira (10). A reunião foi mediada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino do Estado de Mato Grosso (Sintrae-MT). Os professores da Univag estão com três meses de salários atrasados (outubro, novembro e dezembro), além do 13º salário. A greve começa a partir do próximo dia 20 e, durante a assembleia, os professores definiram que só retornarão às salas de aula quando todas as pendências trabalhistas forem quitadas. O assessor jurídico do Sintrae, José Geraldo Santana Oliveira, informou aos professores que o sindicato ingressará com uma ação civil coletiva na Justiça contra a direção da Univag. Conforme Santana, a ação tem o objetivo de bloquear todos os bens da empresa, bem como a suspensão do pagamento e retirada dos pró-labores de todos os sócios-diretores. A ação também pedirá a abertura de uma conta jurídica para depósito em juízo das mensalidades pagas, e que essa conta passe a ser movimentada exclusivamente para o pagamento dos salários dos professores e demais trabalhadores da instituição. O sindicado ainda solicitará à Justiça o pagamento de multa a cada dia de salário atrasado, bem como a restituição por danos morais provocados pela empresa aos seus funcionários. Acordos não cumpridos O presidente do Sintrae-MT, Joacelmo Barbosa Borges, durante a assembleia-geral, destacou que a Univag descumpriu vários acordos, feitos na Justiça, para regularizar a situação dos docentes. Conforme ele, o centro universitário assinou Termo de Ajustamento de Conduta (TAC 74/2009) junto ao Ministério Público do Trabalho – MPT 23ª Região/Cuiabá. No termo, conforme o sindicalista, a universidade se comprometeu a pagar em dia os salários de seus trabalhadores, bem como a primeira parcela do 13º salário até 30 de novembro, e a segunda parcela até o dia 20 de dezembro de cada ano. Segundo o professor, a universidade descumpriu todos os TACs e acordos firmados junto a Justiça, e, agora, a empresa está sujeita à ação direta da Justiça. A assembleia-geral dos professores da Univag também contou com a participação do representante da OAB/MT, Carlos Eduardo Silva e Souza, que também é professor de Direito na UFMT. A diretora de Assuntos Institucionais da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee), Nara Teixeira de Souza, também participou do encontro.
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