Diario de Cáceres | Compromisso com a informação
Nomeado perito em 1986, Pedro Henry poderá trabalhar no IML
Por Gláucio Nogueira
18/01/2014 - 10:57

Foto: arquivo
Condenado a 7 anos e 2 meses de prisão pelo crime de corrupção passiva, o ex-deputado federal Pedro Henry quer trabalhar no Instituto Médico Legal (IML) da Capital. Nomeado para o cargo de perito médico-legista desde 1986, pretende acumular os plantões na unidade, localizada no bairro Carumbé, com o trabalho que exerce no Hospital Santa Rosa. O pedido foi protocolado pelos advogados de Henry nesta semana, informação confirmada pela assessoria da Corregedoria do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ/MT), e será analisado pelo juiz da 2ª Vara Criminal, Geraldo Fidélis. De acordo com a assessoria do magistrado, o pedido foi encaminhado ao Ministério Público Estadual (MPE), analisou a solicitação e emitiu um parecer sobre o assunto, ainda não divulgado. O ganho médio de um profissional da área é de aproximadamente R$ 7,5 mil. Como coordenador administrativo do Hospital Santa Rosa, ele já recebe R$ 7 mil por mês. Henry estava afastado da função, ligada à Perícia Oficial e Identificação Técnica de Mato Grosso (Politec), para exercer cargo público. Neste período não recebeu nenhum salário do órgão. Como renunciou ao mandato de deputado federal ele tem, obrigatoriamente, que solicitar a lotação no órgão e voltar a trabalhar, motivo pelo qual o pedido foi formulado pelos defensores de Henry. A Secretaria de Estado de Segurança Pública confirmou a existência do processo para que Henry volte a trabalhar. Um ofício foi encaminhado para a Superintendência de Gestão de Pessoas solicitando o reenquadramento. No entanto, isso só ocorrerá após a autorização de Fidélis, magistrado responsável pela execução da pena do ex-deputado federal em Mato Grosso. O ex-parlamentar não corre o risco de perder o emprego como servidor público, mesmo após ter sido condenado pelo Supremo Tribunal Federal como participante do esquema conhecido como “Mensalão”. Isso porque a perda do cargo de médico-legista só poderia ocorrer se ele fosse condenado por outros crimes, como o de improbidade administrativa. Desde o dia 9 de janeiro ele, que está preso desde o ano passado, começou a trabalhar no hospital privado. A reportagem entrou em contato com os advogados Décio e Raphael Arantes, responsáveis pela defesa do ex-deputado. Raphael chegou a atender a ligação, mas disse que não poderia comentar o assunto, alegando estar em uma audiência. Ele não atendeu aos novos chamados.
Carregando comentarios...

Economia

MT:Piscicultura recebe apoio do governo

18/01/2014 - 10:46
Cidades

Plano Nacional:presídios sob alerta

18/01/2014 - 10:18
Artigos

A importância do Estatuto do Torcedor

17/01/2014 - 14:37
Anúncios e Comunicados

Comunicado Urgente

17/01/2014 - 12:49