O lançamento de um livro em que a autora professora Simone Dias, pesquisa uma eventual moradia do chefe nazista Adolf Hitler, no município de Nossa Senhora do Livramento – 50 quilômetros de Cuiabá, região Oeste do Estado – vem gerando enorme repercussão em todo estado , e também na Alemanha. A historiadora já teria em mãos restos mortais do alemão que ela acredita que sejam Adolf Hitler, que teria supostamente se auto exilado naquela cidade. De acordo com a professora Simone Dias, os ossos colhidos serão submetidos a exame de DNA na Alemanha, ainda neste semestre. Dados oficiais do governo germânico apontam que Hitler teria se suicidado em 30 de abril de 1945. No entanto, os peritos forenses alemães farão os exames necessários buscando esclarecer essa curiosa história surgida em Mato Grosso. A porta voz da embaixada da Alemanha no Brasil, Martina Hackelberg inicialmente considerou estranha a possibilidade do general alemão Hitler ter tido a cidade de Nossa Senhora do Livramento como derradeira morada. Ela observa que esse fato trará inúmeros curiosos a Mato Grosso, porém defende a versão oficial sobre a morte de Hitler. Enquanto as discussões se avolumam em torno do assunto, bem próximo a Nossa Senhora do Livramento, na cidade fronteiriça de Cáceres, dois fatos ocorridos da década de 1980 reforçam as afirmações de que Mato Grosso abrigou sim alguns nazistas no pós 2ª Guerra Mundial (1940/1945). O primeiro fato foi levantado pela equipe de jornalismo da TV Morena (Campo Grande – MS) no final de 1982, com repercussão na época no Programa Fantástico da Rede Globo, quando o repórter Wilson Fadul Filho refez a rota do nazista Klaus Barbie, apelidado de “Carrasco de Lion”. A reportagem chegou até Cáceres, e o então taxista João Rosa Rodrigues que trabalhava no Aeroporto de Cáceres, foi quem transportou Klaus Barbie até a empresa Serraria Cáceres, uma propriedade de alemães radicados em Cáceres, os “Veit” e que atuam há vários anos no ramo madeireiro. Na área interna da Serraria, o cinegrafista conseguiu filmar Barbie, que depois da aparição na TV Globo, teria fugido pela fronteira de Mato Grosso para a Bolívia e de lá para Colômbia de onde meses depois foi extraditado para França. Ainda nessa década de 80, entre os anos 1982/1984, operários da construtora Alcindo Vieira Convap – empresa com sede em Belo Horizonte (MG) -, e que foi responsável pela pavimentação do trecho da BR 070 entre Cáceres até a Serra do Mangaval, localizaram nas escavações uma grande quantidade de fardas do Exercito Alemão, além de vários pertences de cozinha e outros objetos, todos com símbolos da suástica nazista. o período do achado coincidia com o regime militar em vigor no Brasil, sendo então os operários orientados a procederem a entrega das peças de uniformes do exercito germânico ao Exercito Brasileiro, o que foi feito. A BR 070, é a mais importante transversal do estado de Mato Grosso com extensão de 810 quilômetros unindo dois extremos mato-grossense, ligando desde a cidade de Barra do Garças até a posto militar brasileiro na localidade de Corixa na fronteira com a Bolivia, além de Barra do Garças. Essa rodovia federal corta as seguintes cidades: Primavera,Campo Verde, Nossa Senhora do Livramento e Cáceres. Sendo que entre Campo Verde até Cuiabá essa estrada sobrepõe a BR 364, e o ponto aonde foi encontrado o bau com indumentária alemã fica entre os KM 680 a 690. Coincidência ou não, a Serra do Mangaval registra assombroso número de ocorrências com vitimas fatais, isso desde a sua construção até os dias atuais são incontáveis números de mortos. E em virtude do “achado” a indumentária militar alemã, algumas pessoas insistem e cunhar esse trecho da Serra como a Serra do Holocausto.