Diario de Cáceres | Compromisso com a informação
PM ameaça greve geral durante a Copa
Por Diário de Cuiabá
07/06/2014 - 11:55

Foto: ILUSTRATIVA

Negociações entre policiais militares e Governo não avançam e Mato Grosso poderá conviver com um problema sério em pleno Mundial

 
Sem avanços nas negociações, Mato Grosso pode enfrentar uma greve geral dos policiais militares em plena Copa do Mundo, que começa na próxima quinta-feira (12.06). Dos 1.700 homens que a Segurança Pública do Estado irá disponibilizar para o Mundial, 1.200 são PMs, que serão responsáveis pelo policiamento ostensivo e distúrbios civis, como no caso de uma manifestação. 

“Não se tem avançado muito nas conversações e esse cancelamento [da reunião com o governo anteontem] deixou a tropa muito decepcionada. Todos estão desesperançosos e dado aos últimos acontecimentos não sabemos como o pessoal vai reagir”, disse o presidente da Associação da Associação dos Oficiais (Assof/MT), major Wanderson Nunes de Siqueira. Segundo ele, não foi dada nenhuma explicação para o adiamento do encontro. 

O descontentamento dos militares aumentou ainda mais depois que o Governo do Estado adiou para segunda (09) a reunião com representantes da categoria, que deveria ter acontecido anteontem. “As negociações até o momento têm sido travadas e morosas. Se na segunda-feira, o governador (Silval Barbosa) não resolver e atender as reivindicações poderá haver uma radicalização”, frisou. 

No dia seguinte, às 10 horas, os 6.500 militares e os 900 homens do Corpo de Bombeiros reúnem-se em assembleia geral. “Apesar do impedimento legal, houve greve em seis Estados brasileiros e essa possibilidade de greve aqui em Mato Grosso é real”, alertou. Recentemente, PMs paralisaram as atividades na Bahia, Pará e no Amazonas, entre outros. 

Os 6.500 policiais militares e 900 homens do Corpo de Bombeiros reivindicam equiparação salarial com a Polícia Civil. “Em alguns casos, essa equiparação chega a 40% a 60%”, informou. Segundo o major, o descontentamento atinge todas as carreiras: de praças a oficiais. 

Eles também buscam a reestruturação da carreira. “Não diferença, por exemplo, entre um sargento com um ano e outro com 30 anos de carreira, nem por tempo de serviço e nem por qualificação. Apresentamos uma proposta e o governo disse que seria difícil atender. Fizemos adequação, mas o governo não apresenta uma solução”, criticou. 

Entretanto, mesmo com a possível paralisação, o secretário de Segurança Pública (Sesp), Alexandre Bustamente, garante que o Estado está ou estará preparado para garantir a tranquilidade à população mato-grossense e aos visitantes que virão assistir os jogos do campeonato mundial. 

Porém, Bustamante afirmou desconhecer a possibilidade de greve. “As negociações encerram-se na segunda-feira”, ponderou. 
 

 

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