Diario de Cáceres | Compromisso com a informação
Exército Brasileiro
Por por Gonçalo Antunes de Barros Neto
09/06/2014 - 00:22

Foto: arquivo

Recentemente, por autorização da presidência do Tribunal de Justiça de Mato Grosso e do Diretor da Escola de Magistrados, se fizeram presentes no I Curso de Segurança de Autoridades, ministrado pelo Exército Brasileiro nas dependências do Batalhão Brasília (Polícia do Exército), a Desembargadora Maria Erotides, oradora da turma e presidente da Comissão de Segurança do TJMT, o senhor João Luiz Lins (ESMAGIS) e este subscritor.

            O citado Curso teve como instrutores os Capitães Schvengber, Martins, Souza Abreu, Muenzer, e a Aspirante Juliana, comandados pelo Tenente-Coronel João Felipe Dias Alves, comandante do Batalhão da PE da capital federal. Juízes de todos os Tribunais de Justiça e dos cinco Tribunais Regionais Federais do país se fizeram presentes, ocasião em que a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados – ENFAM, dirigida pelo Ministro João Otávio de Noronha e pelo Juiz Paulo Tamburini, Secretário-Geral, organizadora do evento, pode constatar a necessidade de instruir e conscientizar os membros do Judiciário quanto à preservação de sua segurança pessoal e de seus familiares.

            Já foi o tempo em que se combatia o crime individualizado, deste ou daquele indiciado. As organizações criminosas estão aí, cooptando agentes públicos, se infiltrando nas instituições, ameaçando os que efetivamente combatem as transgressões de considerável intensidade e que se encontram em situação de vulnerabilidade. O tempo urge, é muito bem vinda a iniciativa, precisamos preservar os homens e mulheres de honra que envergam a toga com firmeza e coragem, sem mácula, trazendo paz a todos.

            Os instrutores do Exército Brasileiro que atuaram naqueles dias de instrução, com toda a certeza, estão, mais uma vez, prestando relevante serviço à nação na medida em que ajudam a implantar, no seio da magistratura, a cultura da segurança pessoal e de familiares. Os valores próprios da organização militar –objetividade, respeito, disciplina-, foram ensinados juntamente com as técnicas de defesa e de prevenção. Disciplinas como gerenciamento de crises, informação, contrainformação, direção defensiva e evasiva etc., foram ministradas com zelo e eficiência, próprios das Forças Armadas.

            Tivemos a oportunidade de conhecer fatos, ouvir relatos, e interagir com Juízes e Desembargadores sobre o tema “segurança”. Quem tem que ser organizado é o Estado e não a transgressão. Nessas questões sensíveis não há lugar para achismos, disque me disse, conversinhas de bastidores, divisão política interna, listinhas de desafetos, mediocridade; e sim para honra, unidade, seriedade, busca da verdade, maturidade e responsabilidade - "A verdade é um pérfido veneno que enlouquece de todo... e que não mata!” (Osório Duque Estrada).

O Exército torna-se profissional, não é de direita e nem de esquerda, é da pátria e dos brasileiros. Como asseverou Olavo Bilac – “A pátria não é a raça, não é o meio, não é o conjunto dos aparelhos econômicos e políticos: é o idioma criado ou herdado pelo povo”. Nosso muito obrigado.Força e honra, sempre. É por aí...

 

 

GONÇALO ANTUNES DE BARROS NETO é Juiz de Direito, membro da Comissão de Segurança do TJMT, e escreve aos domingos em A Gazeta (e-mail: antunesdebarros@hotmail.com).

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