Diario de Cáceres | Compromisso com a informação
Orgulho de ser brasileiro
Por por Gonçalo Antunes de Barros Neto
13/07/2014 - 10:20

Foto: arquivo

Após a derrota da seleção brasileira para a Alemanha, seguiu-se grande sentimento de frustração na pátria canarinho. 

Artigos vários foram escritos, lembrando-nos da supremacia alemã em vários setores - economia, justiça social, IDH, escolaridade etc.-, retratando a nossa realidade.

Vive-se o momento de ideologizar o futebol, valores próprios da política entram em campo para apequenar, não para construir.

O Brasil merece mais respeito por parte das opiniões por aqui publicadas. A síndrome de inferioridade baixou em alguns. 

O orgulho está ferido, mas é preciso tê-lo se quisermos comandar o nosso destino, e é grandioso, acreditemos. 

O brasileiro se esforça cada vez mais em busca de tudo aquilo que lhe é merecido, e caminha-se avançando em vários setores. 

Uma carta escrita pela escritora holandesa Aliefka Bijlsma, que roda nas redes sociais, explica um pouco esse momento.

Na citada carta, após criticar o pensamento negativo do brasileiro para com seu próprio país, a escritora holandesa nos lembra de que na Holanda os resultados das eleições demoram horrores, não havendo nada automatizado, além de só existir uma companhia telefônica. 

E continua... Nos Estados Unidos e na Europa, ninguém tem o hábito de enrolar o sanduíche em um guardanapo, ou de lavar as mãos antes de comer. 

Nas padarias, feiras e açougues, os atendentes recebem o dinheiro e com a mesma mão suja entregam o pão ou a carne, sendo que em Londres existe um lugar, famosíssimo, que vende batatas fritas enroladas em folha de jornal.

Em Paris, os garçons são conhecidos por mau humor e grosseria. Na Europa, não fumantes é minoria, fumam até no elevador. 

E arremata, ‘você sabe como as grandes potências fazem para destruir um povo? 

Impõem suas crenças e cultura. Se você parar para observar, em todo filme dos EUA a bandeira nacional aparece, e geralmente na hora em que estamos emotivos’.

Amamos o bom futebol, a seleção brasileira sempre nos deu alegria. O esporte não vive só de vitórias e lições são dadas nas derrotas. Vivemos uma crise de autoflagelação. 

Na expressão de Nelson Rodrigues, ‘É a velha figura do narciso às avessas, que cospe na própria imagem’. Se o vestido é supérfluo, a nudez é essencial? Ou, se a camisa está desbotada, longe das cores canarinho, a modéstia nos é confortante? 

A honra é predicado da alma do brasileiro; sempre está lá, brilhando, e, se ofuscada, esquecida, é por teimosia, incompreensão.

Não emprestarei, nem por brincadeira, a minha chuteira imaginária para os pés de Messi, Klose ou mesmo Robben. 

A minha alegria, a sede de vitória que carrego, estará, sempre e sempre, com David Luis, Thiago Silva e Neymar, gigantes do futebol, brasileiros de fibra. 


Nunca cansarei de cantar os valores de minha terra, de minha gente. Somos gigantes pela própria natureza. Pátria mais que amada, idolatrada, te saudamos. 

É por aí...

GONÇALO ANTUNES DE BARROS NETO juiz de Direito em Cuiabá.
antunesdebarros@hotmail.com
 

 

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