Diario de Cáceres | Compromisso com a informação
Corpo de piloteiro desaparecido há quase um ano ainda não foi encontrado
Por Jornal Expressão
14/07/2014 - 09:40

Foto: arquivo

Prestes a completar um ano, o acidente envolvendo três pessoas, próximo ao hotel Baiazinha, localizado no Pantanal Mato-grossense, às margens do rio Paraguai, em Cáceres, ainda não foi totalmente esclarecido. A tragédia aconteceu na tarde do dia 25 de julho, quando o piloteiro Wandenor Alves de Jesus (43) e os turistas Eduardo Donizete Francisco (39) e Gustavo Casagrande Cabeça (34) retornavam de uma pescaria, na localidade da baia das Éguas. Dos três ocupantes da embarcação, um turista se salvou e o corpo do outro foi encontrado três dias após. O piloteiro e a embarcação permanecem desaparecidos.

O inquérito instaurado pela Agência da Marinha em Cáceres encontra-se em fase de instrução no Tribunal Marítimo, no Rio de Janeiro. “Após terem esgotadas todas as possibilidades, encerramos as buscas e encaminhamos o inquérito para o Tribunal Marítimo, que irá esclarecer e decidir administrativamente sobre o fato” explicou na sexta-feira (11), o comandante da Marinha, em Cáceres, capitão Josinaldo Sobrinho, assinalando que, embora o corpo do piloteiro não tenha sido encontrado, a Marinha dá o caso como “morte presumida”.

De acordo com o comandante, foram oito dias de intensas buscas realizadas por mergulhadores do Corpo de Bombeiros e da Marinha. O oficial acredita que, o corpo assim como o barco tenham sido levados, rapidamente pela correnteza. “O local do acidente é muito correntozo. Por isso, creio que o corpo e a embarcação tenham sido levados pelas águas” diz lembrando que, o corpo do turista Eduardo Donizete, após três dias de busca a cerca de três quilômetros da área em que o barco afundou.

Único sobrevivente, o turista Gustavo Casagrande Cabeça (34), em depoimento à Agência da Marinha, informou que o acidente aconteceu quando retornavam da pescaria, após reabastecer o barco. Os três, segundo ele, estavam sem o colete salva-vidas e o barco conduzido em alta velocidade. Disse que, tudo aconteceu quando ele se levantou para tirar uma foto. O barco virou e os três ocupantes ficaram se debatendo na água.

O depoimento Gustavo afirmou ainda que, mesmo no momento de desespero o piloteiro ainda dava instruções para que eles tirassem os tênis, roupas e tudo o que pudesse pesar. E, ao verificar que Gustavo estava mais tranquilo, ele se voltou para socorrer Eduardo, que se debatia muito. Foi quando Eduardo, se agarrou a ele e os dois afundaram. Ele conta que foi socorrido por outra embarcação, se debatendo e já prestes a se afogar.

Ambos integravam um grupo de turistas composto por moradores de várias cidades de Minas Gerais, que costumavam pescar em Cáceres todos os anos. Comandante da Marinha, capitão Sobrinho atribui o acidente ao excesso de velocidade da embarcação e, principalmente, a falta de colete salva-vidas. “Se eles estivessem de colete, certamente, ninguém morreria”.

 

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