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Bichos do Pantanal: mapeadas 120 espécies de peixes
Por assessoria
29/07/2014 - 15:38

Foto: divulgação

Pesquisadores do projeto Bichos do Pantanal, coordenado pelo Instituto Sustentar de Responsabilidade Socioambiental e patrocinado pela Petrobras, através do Programa Petrobras Socioambiental, estão realizando o primeiro inventário de peixes da região de Cáceres, na chamada Bacia do Alto Pantanal, no estado do Mato Grosso. Já foram mapeadas, até agora, 120 espécies das cerca de 280 descritas como existentes em todo o Pantanal. 

Os resultados são parciais, mas já se pode dizer que as espécies de maior incidência em Cáceres são Characidium zebra, Pyrhulina australis e Apistogramma commbrae, todas com potencial ornamental como peixes que podem ser criados em aquário, Moenkhausia dichroura, abundante em todos os locais e períodos; Pseudoplatystoma fasciatum, espécie de grande porte e interesse econômico, principalmente na pesca, e Pygocentrus nattereri, a piranha verdadeira, abundante na região pantaneira e muito apreciada pela culinária. 

Segundo o coordenador do inventário, o doutor em Ecologia pela Universidade de São Carlos e professor da Universidade do Estado de Mato Grosso, Claumir Muniz, muitas espécies estão sendo afetadas pelo uso inadequado do solo, sobretudo pelo assoreamento. Mesmo assim, observa-se enorme diversidade de peixes principalmente em baias marginais, onde há grande oferta de alimento e abrigo para espécies de pequeno porte, importantes na cadeia alimentar de outras espécies de peixes, aves, répteis e mamíferos. 

O objetivo do projeto, de cunho mais amplo, é mapear e analisar toda a fauna da região de Cáceres; criar um inventário com documentação das populações e dos territórios dos animais estudados, incluindo peixes, ariranhas, lontras, aves e onças-pintadas; promover a educação ambiental; desenvolver a região gerando emprego e renda por meio do turismo sustentável e fornecer subsídios para a criação de políticas públicas. 

É importante formar multiplicadores de educação ambiental, visando a apropriação do projeto pela comunidade em longo prazo. Assim como subsidiar a formação de políticas públicas voltadas para a conservação da biodiversidade do Pantanal, criando uma “rede de cooperaçã” de forma a incluir as organizações, setor acadêmico, governos e associações locais afins. Mais informações sobre o projeto podem ser obtidas no site http://www.bichosdopantanal.org 

 

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