Diario de Cáceres | Compromisso com a informação
Veja as propostas dos três candidatos a prefeito de Cáceres
Por RDNews
20/07/2012 - 08:48

Foto: arquivo
FRANCIS Em entrevista ao RDTV, a TV Web do portal RDNews, nesta segunda (16), o candidato a prefeito de Cáceres, Francis Maris Cruz, o Francis da Cometa (PMDB), não poupou críticas à gestão Túlio Fontes, mas também mostrou que não dispensa o apoio do partido Democratas, ao qual o prefeito é filiado. Para o peemedebista, Túlio se isolou politicamente e, com isso, deixou a cidade sem apoio do deputado federal Pedro Henry (PP) e sem emendas parlamentares. Francis explica que o DEM ainda não está confirmado na coligação e que isso depende de uma decisão judicial devido a divergências entre as atas das convenções partidárias. Na ata do DEM, a sigla aparece como coligada ao grupo de Francis, mas nas do PMDB, PP e PTB não. Se confirmada a união entre grupos adversários, o DEM de Túlio e o PP dos irmãos Henry, Francis garante que o eleitor vai entender. "Por conta dessa rivalidade entre essas 2 famílias, Cáceres ficou no ostracismo. Precisamos recuperar esse atraso e, para isso, temos que estar todos juntos. Quero ser o elo dessa ligação", afirma. O candidato também mostrou não ter medo de que sua imagem se desgaste com o apoio do prefeito cassado, Ricardo Henry. "A população quer esquecer o passado e olhar para frente", avaliou. Ele revelou que vai exaltar a imagem de empresário bem sucedido e bom administrador, além do fato de pertencer ao mesmo partido do governador Silval Barbosa (PMDB) como estratégia para convencer ser mais capacitado ao cargo de prefeito que o médico Leonardo Albuquerque (PSD), seu principal adversário. Francis lembra que a prefeitura tem diversas dívidas e está entre as principais devedoras no ranking divulgado pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT), o que a impossibilita de obter certidões negativas e, consequentemente, fazer convênios com os governos estadual e federal. Ele se coloca como administrador nato, que conseguirá "arrumar a casa" e terá mais facilidades junto ao governador para renegociar os débitos e conquistar novamente o crédito do município. Durante toda a entrevista, o peemedebista falou muito em Deus e disse não haver ninguém que mais ama Cáceres do que ele. Afirmou que a prova de seu amor são as ações sociais de sua empresa: projetos de alfabetização e inclusão digital, além de ações ambientais, como o plantio de mil mudas de árvores e plantas. Como prefeito, Francis promete fazer uma administração participativa. A idéia é formar um conselho com líderes comunitários de cada bairro, da zona rural, de vereadores, secretários e entidades de classe. Esse grupo, segundo ele, irá decidir quais obras serão prioritárias. O candidato acredita que a solução de problemas crônicos, como as enchentes na Cohab Velha, serão os primeiros da sua lista. Dentre as propostas, ele ressalta o fomento do turismo e a atração de indústrias como alternativas para a geração de empregos. Ele também promete bater duro na cobrança dos governos estadual e federal para que a Zona de Processamento de Exportação (ZPE) saia do papel. Além do Festival Internacional de Pesca, ele pretende investir em outros festivais, um deles com tema gastronômico. "A nossa grande bandeira será ajudar os excluídos, gerando renda e oportunidade de emprego", pontuou. LEONARDO O candidato do PSD a prefeito de Cáceres, médico Leonardo Albuquerque, rebateu as críticas do adversário Edson Penha, o Edinho (PT), que o classificou como representante das gestões anteriores que só levaram atraso à cidade e que administraram para atender interesses pessoais. "Não pertencemos a grupos políticos, nosso grupo é o povo. E quem fazia parte da atual gestão é o PT". O médico diz ainda que, ao contrário do petista, ele sim é a mudança, pois nunca foi concorreu a cargo eletivo, diferentemente dos adversários que ensaiaram ou se lançaram em outros pleitos. O social-democrata também respondeu as críticas do candidato do PMDB, Francis Maris, Francis da Cometa, que o acusou de fazer campanha há 3 anos. Leonardo garante que não. "Até porque isso seria ilegal, o que eu faço há muito tempo é participar de movimentos sociais". O candidato admitiu ainda que abriu diálogo com o PMDB assim como fez com os outros partidos. Ele ressalta que chegou até a oferecer a candidatura de vice a Francis. "Mas, mesmo eu estando à frente das pesquisas, ele não abria mão de ser o cabeça de chapa. Queriam candidatura única, ganhar por W.O., mas debate faz parte do processo eleitoral". Leonardo também defendeu os caciques do PSD, o presidente da Assembleia José Riva e o vice-governador Chico Daltro, e negou a existência de supostas intervenções e imposições por parte dessas lideranças no processo eleitoral. "O PSD não tem imperadores, nem reis. Não houve interferência, pelo contrário nos deixaram bem a vontade". Os 3 candidatos a prefeito de Cáceres entrevistados no decorrer desta semana pelo RDTV, Leonardo, Edinho e Francis, foram unânimes ao criticar o prefeito Túlio Fontes (DEM) pelo isolamento político que impôs na cidade. "O grande problema é que isso acontece há 20 anos. É achar que uma ou duas famílias são donas da cidade e que político de outro lugar não pode levar recursos", avalia Leonardo. Como os outros dois candidatos, Leonardo diz que vai fazer uma gestão participativa, que vai "arrumar a casa" e ainda que ama a cidade como ninguém. "Minha candidatura nasceu pelo amor que tenha a essa cidade e pelas inquietudes de querer mudança", afirmou. Ele contou que o primeiro ato como prefeito será solucionar os problemas com as enchentes e investir na prevenção e combate à dengue para que não se torne epidemia. Ele diz que vai sentar com os governos federal e estadual para renegociar dívidas e buscar novos investimentos no município. Pontuou que fará parcerias com o Senai e Sebrai para ampliar a oferta de cursos profissionalizantes. Também propõe reajustar o IPTU e dar condições para que os inadimplentes possam pagar dívidas antigas. EDINHO O candidato do PT a prefeito de Cáceres Edson Penha, o Edinho, afirmou, nesta quarta (18), que os 2 adversários que polarizam a disputa majoritária no município representam a continuidade de gestões que levaram apenas atraso para a cidade e administraram para atender interesses pessoais e de grupos, não para a população. As criticas feitas em entrevista ao RDTV, tv Web do Portal RDNews, foram direcionadas ao empresário Francis Maris, o Francis da Cometa (PMDB), que tem o apoio do ex-prefeito Ricardo Henry (PP) e ainda conta com o apoio do prefeito Túlio Fontes (DEM). O petista também se referiu ao médico Leonardo Albuquerque (PSD), que tem o apoio do cacique da legenda José Riva e do vice-governador Chico Daltro. "Vou acabar com os privilégios na administração pública. Tem pessoas que ganham R$19 mil por causa de apadrinhamentos políticos e tiveram incorporações indevidas e outras que estão ganhando salários irrisórios". Edinho atacou, principalmente, a postura de Túlio. Segundo ele, o prefeito é inacessível, não tem pulso firme e nem vontade política para resolver os principais problemas da cidade. "Para uma liderança marcar uma audiência com o prefeito ou assessor é uma romaria. Como pode depois de eleito o prefeito se trancar no gabinete como se fosse um Deus", disparou. Como proposta de campanha, o candidato diz que criará um gabinete itinerante para manter diálogo permanente com a população e fazer uma gestão participativa, contrapondo a administração de Túlio que, segundo ele, não dá liberdade alguma para o secretariado trabalhar. "A autonomia é só de fachada, os secretários não conseguem agir”. O petista afirma ainda que seu primeiro ato como prefeito, caso eleito, será resolver o problema de falta d'água nos bairros. De acordo com Edinho, os encanamentos são antigos, o que estaria causando desperdício de cerca de 50% da água tratada. Para solucionar a questão ele pretende retomar a gestão do saneamento, que hoje funciona em regime de concessão para a iniciativa privada. "O povo não pode passar sede. É um absurdo Cáceres estar dentro do Pantanal e não ter nem água”. Edinho também tem em seu plano de governo a reforma agrária, o reordenamento tributário e aumento da capacidade operacional e técnica da prefeitura. Segundo ele, por não ter projetos e equipe qualificada, Cáceres perde 50% dos recursos disponibilizados pelo Estado aos municípios. O petista foi o segundo candidato a prefeito de Cáceres entrevistado pelo RDTV. Na segunda (16) foi a vez do empresário Francis Maris e ainda nesta semana o médico Leonardo Albuquerque terá a mesma oportunidade de apresentar suas propostas e falar do processo eleitoral. O programa traz uma rodada de entrevistas com os principais candidatos majoritários das cidades-pólo do Estado.
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