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Alcoólicos Anônimos faz parceria com ALMT para palestra sobre alcoolismo no dia 12
Por Flávio Garcia
07/09/2016 - 09:31

Foto: assessoria

A iniciativa tem o apoio do gabinete do deputado Eduardo Botelho e será no auditório Milton Figueiredo

 

 

O grupo Alcoólicos Anônimos (AA), numa parceria com a Assembleia Legislativa, por intermédio do gabinete do vice-presidente do Parlamento, deputado estadual Eduardo Botelho (PSB), promove uma palestra no próximo dia 12, a partir das 9 horas, no auditório Milton Figueiredo, sobre alcoolismo. Dois palestrantes vão debater o tema, o juiz Mário Roberto Kono  e o psicólogo Luiz Antônio.

 

Inúmeros estudos alertam sobre o perigo do consumo de álcool, droga lícita mais comum na sociedade. Pesquisas apontam que 75% da população brasileira tem contato com bebidas alcoólicas, desta, 12,3% pode ser enquadrada como dependente.

 

O uso de bebidas alcoólicas é tão antigo quanto a própria humanidade. Beber moderada e esporadicamente faz parte dos hábitos de diversas sociedades. Determinar o limite entre o beber social, o uso abusivo ou nocivo de álcool e o alcoolismo (síndrome de dependência do álcool), é por vezes difícil, pois esses limites são tênues, variam de pessoa para pessoa e de cultura para cultura.

 

Estima-se que cerca de 10% das mulheres e 20% dos homens façam uso abusivo do álcool; 5% das mulheres e 10% dos homens apresentam a síndrome de dependência do álcool ou alcoolismo. Sabe-se também que o álcool está relacionado a 50% dos casos de morte em acidentes automobilísticos, 50% dos homicídios e 25% dos suicídios. Pessoas portadoras de outras doenças mentais, como pânico, fobias, depressão, apresentam também problemas relacionados ao uso de álcool.

 

Para o deputado Eduardo Botelho, a violência começa no vício, no cigarro, no álcool e depois passa para drogas mais pesadas. “O número de alcoólatras é muito grande. Então, essa ação do AA é muito importante para conscientizar o cidadão, porque se não há controle pode-se ter um final trágico”, observou.

 

Botelho entende que o alcoolismo é uma situação de saúde pública e de segurança pública. “A maioria dos crimes, principalmente os crimes passionais, envolve o alcoolismo. A violência e os crimes geralmente estão ligados ao álcool ou a droga. Então, eu acredito que é uma situação de saúde pública e de segurança pública”, completou.

 

 

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