Então é Natal rss.. mas calma, não vou cantar a tradicional música tão conhecida rss. No entanto, a expressão marca o tempo que, seguindo o calendário e a revelia de alguns, acaba chegando. Não dá pra voltar no tempo e estacionarmos nas Festas Juninas. Se bem que nem todos gostam daquelas bandeirolas espalhadas por tudo quanto é canto. Mas, enfim é Natal! E o momento é propício para uma reflexão. Vejo tanta gente reclamando que tem que comprar presentes, alguns dizendo que não presentearão ninguém, outros ainda fazendo contas para comprar uma simples lembrancinha. Isso ficou aqui ressoando dentro da cachola. Certa vez eu declamei um texto que dizia assim “que o consumismo não nos faça esquecer que o grande presente desse Natal é Jesus! Sim, isso é fato! É Jesus nosso maior presente. Porém, ainda assim, é tempo de presentes! Historicamente há um costume de nos presentearmos nessa data. De uma forma ou de outra, passar horas escolhendo alguma coisa para oferecer a alguém especial e depois enfrentar filas enormes, transito insuportável, sem contar o medo do estouro no cartão de crédito.... é inevitável para grande maioria, e muitas vezes prazeiroso, pelo que a pessoa presenteada representa ao outro. Todavia, o presente não pode e nem deve substituir a presença de alguém. Estar presente na vida do outro nas vitórias da vida e, principalmente, nos momentos difíceis e de solidão é uma questão de urgência! É esse o sentido que não podemos perder. O presente só tem sentido se o sorriso que ele proporcionar for sincero e se repetir durante todo o ano. Ele deve estampar nosso rosto todos os dias quando olhamos no espelho e mais que isso, quando o oferecemos ao outro como nosso presente diário. Que o abraço que damos ao entregar nosso presente, seja o abraço apertado, seguro... aquele abraço do consolo, da segurança nas horas que as pernas vacilam. Os abraços que nos abraçam devem ser nosso amparo na caminhada do ano todo. Só tem sentido o presente quando as mãos que se cumprimentam não sejam mera cordialidade, mas que de fato sejam mãos fortes e firmes e que saibam nos levantar nas quedas da vida e nos acariciar quando precisarmos. Ao oferecermos presentes, que tenhamos estes desejos que vão além do gesto realizado na Noite Feliz. Sejamos nós presentes uns para os outros, nesse tempo e durante toda a vida. E para não esquecer, uma verdade imutável: quando acolhemos Jesus como nosso grande presente temos a certeza que Ele estará presente nas nossas vidas e isso nos trará uma alegria que nenhum outro presente pode proporcionar. Se nessa época do ano eu não preparar e acolher em meu coração esse presente, que é Jesus na minha vida... Então, não é Natal! BOAS FESTAS!

Edson Flávio, professor e cerimonialista