O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Cáceres (SSPM), fará uma Assembleia Geral no começo de janeiro para tirar um posicionamento da categoria, especialmente dos profissionais da Educação sobre a morosidade do município para colocar em pratica o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), elaborado pelos trabalhadores e entregue em abril.
A decisão foi tomada após uma reunião improdutiva realizada na última segunda-feira, 22, com a secretária de Educação, Nelci Longhi, que irritou os servidores presentes ao ironizar o PCCS afirmando que é uma proposta falida.
Sem apresentar dados técnicos, a secretária apenas se limitou a dizer que proposta é inviável financeiramente.
O presidente do SSPM, Claudiney Lima, afirmou que a secretária ficou oito meses com a proposta e não se indignou em realizar um estudo técnico para avaliar a viabilidade da implantação.
‘Nós elaboramos uma proposta e remetemos ao Executivo a quem compete avaliar seu impacto financeiro. É uma falta de respeito, oito meses depois, a secretária dizer que não fez o estudo porque não tem gente para isso’, criticou.
O diretor técnico Fábio Lourenço, a vice-presidente Celma Almeida e a Secretária, Elina Monteiro também deixaram a reunião aborrecidos.
Fábio se revoltou com a forma grosseira e desrespeitosa com que a secretária tratou os servidores presentes a reunião.
Para Celma Almeida, a incapacidade de Nelci em conduzir a questão deverá fazer com os servidores da educação na iniciem o ano letivo de 2015.
‘Ela tem que nos apresentar dados que comprovem que não há como implantar o PCCS. Acho que não devemos iniciar o ano letivo enquanto ela não fizer isso oficialmente’, opinou.
O PCSS foi elaborado e entregue pelo Sindicato no dia 28 de abril.
Entre os itens considerados como avanço para a categoria colocados na proposta, está o pagamento do Piso Salarial da Educação de forma integral para todos servidores, jornada de trabalho de 30 horas para todos os servidores e o reconhecimento do Pró-funcionário para cerca de 40 servidores que concluíram um curso de dois anos iniciado em 2010.
Hoje o Piso Salarial da Educação e pago de forma proporcional e apenas para os professores.
Com relação ao Pró-funcionário, os servidores foram capacitados para desenvolver novas funções com o compromisso de um incremento em seus salários.
A atribuição foi dada, porém o pagamento da vantagem nunca ocorreu.