O governador Pedro Taques (PDT) começa nos próximos dias uma peregrinação durante os finais de semana ao interior de Mato Grosso e durante a semana em Brasília em busca de viabilizar os recursos necessários para atender as demandas em várias áreas. Recentemente, o chefe do Executivo Estadual declarou à imprensa que só iria retornar aos municípios percorridos durante a Campanha Eleitoral que o levou a conquistar o Governo do Estado, quando tivesse o que apresentar, ou seja, quais dos principais anseios do cidadão começariam a ser atendidos. “Não vou chegar apenas com desculpas. As pessoas querem saber o que o Governo pode fazer para melhorar suas vidas e a qualidade de seus municípios”, frisou Taques. O início da peregrinação pelos municípios de Mato Grosso, vai coincidir com o fechamento dos primeiros 60 dias da gestão Pedro Taques (PDT) e com a consequente capacidade, mesmo que limitada, do Estado atender a demandas, sendo as principais, obras rodoviárias, saúde, educação e segurança pública.
Nos primeiros 60 dias, o governador e sua equipe econômica, segurou o caixa do Estado, limitando os pagamentos a questões emergenciais e salariais para saber o que poderá fazer para contemplar os municípios. Mesmo assim se reuniu por diversas vezes com prefeitos e parlamentares na discussão de assuntos considerados emergências, como a partilha ou não dos recursos do Fethab – Fundo Estadual de Transporte e Habitação, que tem uma previsão da ordem de R$ 1 bilhão para este ano de 2015. A lei aprovada pelos deputados estaduais no final de 2014, assegurava aos municípios parte dos recursos do Fethab, principalmente aquela destinada a manutenção das rodovias estaduais e municipais, mas uma decisão liminar da Justiça, provocada pela Associação dos Produtores de Soja – Aprosoja, suspendeu os efeitos da legislação, o que acabou deixando os prefeitos apreensivos.
Na reunião do governador Pedro Taques com a quase totalidade dos 141 prefeitos e que durou cinco horas, um Grupo de Estudo foi montado para discutir qual é o melhor caminho para o Fethab, que na atualidade representa o único recurso público advindo da arrecadação que resta ao Estado para ser investido em obras de infraestrutura.
Mesmo recente, o governador conseguiu avançar em alguns pontos considerados críticos, como a saúde pública, tanto que já anunciou para a semana que vem a assinatura de um convênio de R$ 50 milhões para a construção do Hospital e Pronto Socorro de Cuiabá, obras de R$ 80 milhões e também a Estadualização dos Hospitais de Peixoto de Azevedo e de Água Boa, dentro da política de reforço da Saúde Pública, com ação de unidades regionais para evitar a maciça procura da Saúde Pública em Cuiabá pelos moradores do interior de Mato Grosso. “Temos que fazer cada real gasto ser multiplicado para atender um número maior de pessoas com políticas públicas de qualidade e que cheguem até o cidadão comum, que não espera nada mais dos seus governantes, do que um atendimento digno, humano, respeitoso, pois este é o direito dele que paga impostos e um dever do Estado. Se não cumprimos com essa relação de nada adianta os esforços em tentar mudar a realidade de Mato Grosso”, frisou o governador Pedro Taques.