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Cemat muda de marca e se torna Energisa Mato Grosso
Por assessoria
03/03/2015 - 16:36

Foto: ilustrativa

 

Alteração e resultados melhores que o esperado marcam os 110 anos do Grupo Energisa, completados em 26 de fevereiro.

 

A distribuidora de energia de Mato Grosso está mudando de nome e de marca. O nome “Centrais Elétricas Matogrossenses S.A. – Cemat” deixa de existir, dando lugar a “Energisa Mato Grosso – Distribuidora de Energia S.A.”. A mudança inclui as demais distribuidoras adquiridas pela Energisa em 2014: Energisa Tocantins (antiga Celtins), Energisa Mato Grosso do Sul (antiga Enersul), além das empresas que atendem ao interior dos estados de São Paulo, Paraná e Minas Gerais (Caiuá, Bragantina, Nacional, Vale Paranapanema e Força e Luz do Oeste) que também assumem a marca Energisa.

 

Prestes a completar um ano da aquisição das empresas que pertenciam ao Grupo Rede, a Energisa comemorou, em 26 de fevereiro, 110 anos e se tornou a mais antiga companhia do setor de distribuição de energia em atividade no país. Para celebrar, o grupo apresenta resultados acima do esperado na administração das distribuidoras adquiridas em abril do ano passado, após processo de recuperação judicial.

 

Em Mato Grosso, os indicadores de qualidade no fornecimento da energia em 2014 atingiram números melhores que os esperados. A empresa derrubou em 12% o número médio de interrupções de energia por cliente, que caiu de 23,48 em 2013 para 20,6 vezes no ano passado. Com relação ao tempo médio que cada consumidor ficou sem energia no mesmo período, a melhoria foi de 7% - caindo de 30,12 para 27,99 horas.

 

Os índices de perdas da empresa também estão sob controle – especialmente quando se tratam de perdas não-técnicas, ou seja, aquelas causadas por fraude ou furto. Mato Grosso comemora os menores percentuais de furto de energia de sua história, na faixa de 7,73% - uma redução de 22,7% em relação a 2013.

 

Esses resultados são consequência direta do aporte financeiro realizado pela Energisa em Mato Grosso, para a retomada de investimentos relevantes em infraestrutura, automação, manutenção e ampliação da rede, entre outros.

Por questões legais, os resultados financeiros só poderão ser divulgados após o fechamento e divulgação do balanço e do relatório da administração da distribuidora. O diretor presidente da Energisa Mato Grosso, Wilson Couto, lembra que a saúde financeira da empresa é fundamental, mas que é preciso levar em consideração a evolução no serviço prestado. “É um trabalho de médio prazo, pois a empresa sofreu com a falta de investimentos no período pré-aquisição, então temos muito a recuperar. Mas a melhoria dos índices de perdas e de qualidade do fornecimento da energia afeta diretamente a vida de nossos clientes e, por isso, são nosso principal foco”, comenta.

 

Atualmente, a companhia está presente em nove estados de todas as regiões do país, atendendo a 6,2 milhões de clientes – o que representa uma população de aproximadamente 16 milhões de pessoas.

 

Para adquirir o Grupo Rede, a Energisa desembolsou, em 2014, aproximadamente R$1,8 bilhão, incluindo neste montante R$ 500 milhões pagos aos credores do grupo no processo de recuperação judicial e R$ 1,3 bilhão para capitalização e pagamento de mútuos existentes entre as oito distribuidoras que eram do Rede e a holding, atendendo ao Plano de Recuperação aprovado pela Aneel. Com estes recursos e um planejamento detalhado e executado com precisão, a situação das concessionárias vem passando por transformações significativas.

 

Em 2014, as distribuidoras que eram do Rede investiram cerca de R$ 623 milhões com o objetivo de combater perdas, modernizar a infraestrutura, universalizar o atendimento, melhorar os serviços e a qualidade do fornecimento de energia. Isso refletiu diretamente nos indicadores técnicos que medem a qualidade do fornecimento de energia. Só em Mato Grosso, foram cerca de R$ 300 milhões.

Esses investimentos foram destinados principalmente à universalização do acesso à energia nas áreas urbanas, manutenção em rede de média e baixa tensão, obras de expansão e melhoria na rede de distribuição, obras para melhoria do nível de tensão, investimentos no combate ao furto de energia, melhoria no sistema de aterramento, instalação de equipamentos diversos (reguladores de tensão, religadores e bancos de capacitores), instalação de chaves telecomandadas.

Adicionalmente, a Energisa realizou aumentos de capital em algumas distribuidoras no montante de cerca de R$ 800 milhões, com objetivo de capitalizá-las e quitar dívidas para melhorar os indicadores de liquidez e permitir o retorno dessas empresas ao mercado de crédito. A capitalização, que também estava prevista no Plano de Recuperação aprovado pela Aneel, foi vital para a concretização de um expressivo programa de investimentos já iniciado e que continuará em ritmo avançado nos próximos anos.

Regularização de pendências regulatórias

A gestão anterior do Grupo Rede vinha acumulando, nos últimos anos, dívidas e pendências regulatórias, como, por exemplo, no que diz respeito ao programa de universalização e às dívidas com o não pagamento de encargos setoriais.

A Energisa regularizou as dívidas e renegociou com a Aneel novos prazos para atender às demandas. Todos estes compromissos fizeram parte do Plano de Recuperação, que vem sendo rigorosamente cumprido e acompanhando trimestralmente pela agência reguladora.

Sobre a nova marca

A mudança da marca ocorre quase um ano depois de a Energisa ter adquirido as distribuidoras que eram do Grupo Rede, em abril de 2014. A decisão foi baseada em uma profunda pesquisa realizada com consumidores nas novas regiões de atuação, com apoio de consultoria especializada. “Logo após a aquisição, iniciamos um trabalho cauteloso para decidir como trabalhar a nossa marca nas novas empresas. Como uni-las ao Grupo Energisa sem perder a identidade local? Como conduzir esse processo sem trazer impacto para o consumidor? As pesquisas locais ajudaram a entender todo este cenário”, explica Luciana Teixeira, Gerente Corporativa de Comunicação e Marketing.

 

Neste processo, uma consultoria contratada pela Energisa, levantou, por cerca de quatro meses, informações nas novas regiões, traçando um diagnóstico de como posicionar a marca em cada distribuidora. O trabalho incluiu pesquisa quantitativa realizada com centenas de consumidores distribuídos entre as áreas de concessão; entrevistas presenciais ou por telefone com líderes, executivos e representantes da sociedade; análise de imagem pública; análise das pesquisas de satisfação disponíveis no segmento (Abradee/Aneel) e visitas de campo. 

 

A Energisa também realizou uma avaliação do mercado com empresas do setor elétrico no Brasil e no mundo, para entender como se posicionam e trabalham suas marcas. “Constatamos que, no país, a grande maioria adota nomes diversos, sem um padrão. Assim como a Energisa já fazia nas empresas que pertenciam ao Grupo, para fortalecer a marca e seu posicionamento no mercado, optamos por um nome único, buscando também a diferenciação. Queremos dar a essas empresas uma identidade única, mostrar que são todas integrantes de um grupo forte e sólido”, afirma Luciana.

 

Sobre a Energisa

Com 110 anos de história, o Grupo Energisa é um dos maiores do Brasil em distribuição de energia elétrica. Uma das primeiras a abrir capital no Brasil, a companhia controla 13 distribuidoras em Minas Gerais (Energisa Minas Gerais), Paraíba (Energisa Paraíba e Energisa Borborema), Rio de Janeiro (Energisa Nova Friburgo), Sergipe (Energisa Sergipe), Mato Grosso (Energisa Mato Grosso), Mato Grosso do Sul (Energisa Mato Grosso do Sul), Tocantins (Energisa Tocantins), São Paulo (Caiuá, Vale Paranapanema, Bragantina e Nacional) e Paraná (Força e Luz do Oeste).

São, aproximadamente, 6,2 milhões de clientes e uma população atendida de 16 milhões de pessoas, em 788 municípios de todas as regiões do Brasil. Com receita líquida anual de cerca de R$ 10 bilhões, o grupo gera mais de 10 mil empregos diretos.

 Com a missão de transformar energia em conforto, desenvolvimento e oportunidades de forma sustentável, responsável e ética, a Energisa atua com um diversificado portfólio que engloba distribuição, geração (Energisa Geração), serviços para o setor elétrico (Energisa Soluções) e comercialização de energia (Energisa Comercializadora).

 

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