nquérito instaurado pela Polícia Civil de Pontes e Lacerda, a 483 quilômetros de Cuiabá, apura a morte de um casal encontrado por pescadores boiando em um rio, que fica a aproximadamente 10 quilômetros da cidade, nesta sexta-feira (3), após três dias de desaparecimento. Conforme a polícia, uma das vítimas é uma corretora de imóveis de 34 anos que mora em Várzea Grande, na região metropolitana da capital, e que teria ido para o interior a trabalho. O carro em que ela estava foi incendiado. Ela e o rapaz de 26 anos, cuja família mora em Pontes e Lacerda, apresentaram sinais de perfuração de arma de fogo pelo corpo, sendo que ele ainda estava com as mãos amarradas, segundo a polícia. Até agora a polícia não tem conhecimento da ligação entre as vítimas. A corretora saiu de Várzea Grande na terça-feira (31) e, de acordo com um investigador da Polícia Civil, disse à família que iria voltar no mesmo dia após verificar uma fazenda na região de Cáceres, a 208 km da capital. A polícia informou já ter ouvido os parentes das vítimas, que reconheceram os corpos. "A mãe dela falou que a corretora disse que iria para frente de Cáceres ver uma fazenda, mas depois como ligava para ela e o telefone só dava desligado, a família foi até a delegacia registrar um boletim de ocorrência comunicando o desaparecimento", disse o investigador ao G1. Ele avalia que os dois tenham sido mortos na quarta-feira (1º). No entanto, apesar dos depoimentos, a polícia informou que ainda não suspeita de quem teria cometido o crime e o que teria motivado. "Vamos ouvir outras testemunhas, porque se tem algum familiar a quem ela [corretora] tenha confidenciado alguma coisa ainda não nos repassou", pontuou o investigador. Já a mãe do jovem de 26 anos contou à polícia que o filho estava morando em Várzea Grande e que não o via há algum tempo. Ainda não se sabe se as vítimas estavam chegando ou saindo da cidade no momento do crime. O corpo da corretora será transladado para Várzea Grande, onde será velado.