O Fórum Sindical, formado por 29 entidades ligadas ao funcionalismo público, se reúne com representantes do Governo do Estado nesta quinta-feira (7) para debater sobre as propostas apresentadas no final do ano passado quanto a mudanças no pagamento dos salários. 

Antes, porém, o fórum sindical se reunirá nesta quarta-feira para formalizar, em conjunto, uma proposta a ser apresentada ao secretário de Gestão, Júlio Modesto. As reuniões ocorrem a partir desta quarta-feira. 

“O objetivo é debater as propostas e alternativas que serão levadas à reunião no dia seguinte com a Seges e, dessa forma, conseguir reverter a situação de ameaça de arrocho aos servidores no ano de 2016”, diz representante do Fórum Sindical.

Os servidores também tem expectativa de que Estado “melhore” aquilo que foi apresentado. No último dia 29 de dezembro, o Governo apresentou várias medidas que pretende implantar com relação a folha de pagamentos dos servidores. A principal é a que muda a data de pagamento do dia 30 do mês trabalhado para p 10º dia útil do mês subsequente.

Outra alteração defendida pela cúpula econômica do Estado se refere ao pagamento do 13º salário. Atualmente, uma parcela é paga ao servidor público no mês de aniversário e a segunda parcela no mês de dezembro.

A terceira proposta é o parcelamento da diferença da reposição inflacionária entre maio e novembro de 2015 em seis parcelas. Já a reposição de 2016, prevista para o mês de maio, foi sinalizado que haverá dificuldade no cumprimento.

As propostas foram, inicialmente, rejeitadas pelo Fórum Sindical. No entanto, eles aceitam discutir a data do pagamento dos salários e também do 13º. “Acredito que pode até ser possível mudar estas datas. Mas é necessário que seja dado um prazo para o servidor, uma vez que muitas contas são debitadas automaticamente logo nos primeiros dias do mês e muitos servidores antecipam o 13º junto bancos contando com dinheiro na data do aniversário. Então acho que uns 90 dias para adaptação pode ser suficiente, mas quem decidirá isso é o fórum sindical”, afirmou Gilmar Bruneto presidente do Sinterp (Sindicato dos Trabalhadores da Assistência Técnica  e Extensão Rural de Mato Grosso).

No entanto, na questão da reposição inflacionária, o Estado deverá encontrar dificuldades em cumpri-la. “Esse ponto vai ser difícil o servidor aceita. Vai ter um bom embate”, adiantou o sindicalista.