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Prefeitura demite Luiz da Guia
Por RDNews
30/12/2015 - 17:22

Foto: Zakinews

O servidor Luiz da Guia Cintra Alcântara foi demitido da secretaria municipal de Obras e Serviços Urbanos de Cáceres por cometer infrações disciplinares como ausência do trabalho, insubordinação grave e ineficiência do serviço público. A ação é resultado de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) instaurado para apurar a suspeita de que o servidor teria incorrido no crime de improbidade administrativa.

À comissão do PAD, Luiz da Guia aproveita para apresentar denúncias contra uma série de pessoas, entre elas o prefeito  Francis Maris (PMDB). O servidor conta que disputou pelo Partido Republicano (PR) a eleição para vereador, em 2012, e diz ter sido impedido de aparecer em horário político de televisão e rádio pelo prefeito, por ter se recusado a pedir voto do prefeito, tendo em vista uma aliança política formada por PMDB e PR.

Francis nega a acusação e diz que a denúncia não procede. “Isso não é verdade. O processo de demissão dele já vem correndo há mais de 10 anos porque ele não trabalha. Tem vários inquéritos, inclusive no Ministério Público, porque ele não cumpria o horário de trabalho, nem as determinações de superiores”, explica o prefeito.

No decorrer dos argumentos de defesa do servidor, descritos no PAD, fica claro a ligação de Luiz da Guia com o movimento sindical. Entre os outros denunciados aparecem os ex-secretários de Obras e Serviços Urbanos José Eduardo Ramsay Torres e Valdeci Rodrigues da Costa, o atual secretário da pasta Valter de Andrade Zacarkim e outros servidores.

A demissão foi publicada no Diário Oficial Eletrônico dos Municípios que circula nesta quarta (30) e encontra-se disponível no site da Associação dos Municípios Matogrossenses (AMM). Luiz da Guia é ex-presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Cáceres (SSPM) e primeiro suplente de vereador no município. Uma fonte do Rdnews informa que ele tinha costume fazer denúncias contra qualquer mínima suspeita de irregularidade que envolvesse o uso de patrimônio público.
Luiz da Guia nega as três acusações e alega que foi feita uma negociação coletiva com SSPM, onde ficou estabelecida a carga horária para 6 horas corridas diante da falta de condições financeiras da prefeitura para arcar com a perda salarial.

Quanto à acusação de insubordinação, Luiz alega que nunca teve nenhum tipo de problemas com seus colegas de trabalho. “[...] Naquela época foi como sempre tive a frente de todas as funções, primeiramente com diálogo, com respeito, ouvindo sugestões da equipe, planejamento feito em conjunto [...]”, diz trecho do depoimento.

O servidor também nega que tenha sido ineficiente em seu trabalho. Explica que a sua produção apenas não estava descrita nos relatórios. “Desde o primeiro dia que o secretário Valter Zacarkim assumiu a secretária de Obras, fiquei assessorando em diversas atividades fora da fiscalização. Em nem um momento no seu relatório ele coloca isso”, argumenta em referência a Sérgio Nieczay, seu chefe direto desde 2012.

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