A reitora da Unemat, Ana Di Renzo, afirma que apesar da crise econômica vivida no país, considera como positivo seu primeiro ano de mandato. Elenca várias ações à frente da instituição. “Conseguimos dar encaminhamentos interno, assim como realizar licitação de várias obras que conquistamos junto à Financiadora de Estudos e Projetos (Finep)”, afirma a reitora ao Rdnews.

Nesse sentido, Ana lembra que já foram licitados dois centros de pesquisas com recursos que estavam parados há anos na Fundação de Amparo à Pesquisa de Mato Grosso (Fapemat). “Foram acordos firmados neste ano com o governador Pedro Taques (PSDB). Então isso é bastante importante”, ressalta.

Apesar das realizações, Ana Di Renzo lembra que não foi possível dar posse aos técnicos aprovados no concurso público. “Fica a dívida de não ter conseguido isso. Mas estamos reivindicando a realização de concurso público para o ano que vem, tanto para técnicos como docentes”, explica.

A Unemat conta com uma estrutura de 13 câmpus que abriga mais de 20 mil alunos. São 1,2 mil professores. Destes, 848 efetivos e 352 contratados. Acerca dos técnicos, a reitora afirma que são apenas 640 servidores. “É o nosso principal déficit. No mínimo, precisaríamos de mais 100 servidores”, aponta Ana ressaltando que em outras universidades existem a proporção de 1 professor para cada servidor.

Diante disso, Ana argumenta que as perspectivas para ano que vem são boas. Lembra que é constante a tratativa com o secretário de Gestão, Julio Modesto, para a realização de novo concurso público, “uma vez que o orçamento deste ano já atingiu o limite prudencial de gasto”, lembra.

Orçamento

Para este ano, a reitora prevê orçamento de R$ 270 milhões. Destes, 85%, ou seja, R$ 229 milhões são destinados à folha salarial. Para o ano que vem, são previstos aproximadamente R$ 300 milhões, crescimento de 11%. O orçamento da instituição é 2% da receita corrente líquida do Estado.

Expansão

A reitora afirma que existe a intenção de levar a Unemat para Cuiabá e Rondonópolis. No entanto, isso dependerá das tratativas com o governo. “A tendência é conversar e fazer um trabalho em prol da melhoria do orçamento para que possamos atender essas duas grandes regiões. Hoje a instituição não tem condições de assumir”, finaliza.

 Os 13 câmpus estão localizados em Cáceres, Alta Floresta, Alto Araguaia, Barra do Bugres, Colíder, Diamantino, Juara, Luciara, Nova Mutum, Nova Xavantina, Pontes e Lacerda, Sinop e Tangará da Serra.