Passados mais de dois meses finalmente a Prefeitura de Cáceres sob o comando do mega empresário Francis Maris Cruz (PSDB) respondeu oficialmente as insistentes cobranças feitas pela imprensa e através de requerimentos aprovados pela Câmara Municipal aos questionamentos do vereador Edmilson Campos (Café no Bule) – Líder da bancada do PSD.
Desde o início do ano o vereador vem questionando dois contratos firmados pela prefeitura. O primeiro celebrado no dia 28 de dezembro do ano passado com a empresa Princesa Turismo através do Processo Licitatório denominado Pregão Eletrônico que chega ao montante de R$ 9 milhões e 100 mil reais para a realização do transporte escolar.
O segundo contrato foi firmado no dia 5 de janeiro deste ano também através de Pregão Eletrônico com a empresa Palácio das Tintas Materiais para Construção no valor de R$ 11 milhões e 900 mil reais para o fornecimento de materiais elétricos e hidráulicos para atender as unidades da Secretaria de Ação Social.
“A prefeitura tem atualmente 43 ônibus próprios, por isso, fica difícil entender como é que mesmo assim serão necessários mais de R$ 9 milhões para a execução desse serviço. Juntos os dois contratos somam R$ 21 milhões de reais. Nesse momento de crise financeira terrível que assola o nosso país se faz mais que necessária uma explicação por parte da administração do prefeito Francis” cobra Café no Bule.
As explicações vieram através de respostas encaminhadas ao Legislativo Cacerense em atendimento as cobranças do vereador Edmilson Campos (Café no Bule) pelos secretários de Ação Social Claudio Henrique Donatoni e de Educação Nelci Longhi.
Na resposta os dois secretários declaram que apesar do Processo Licitatório ter possibilitado a assinatura dos referidos contratos que juntos chegam ao montante de R$ 21 milhões de reais, o pagamento a ser realizado às empresas Princesa Turismo e Palácio das Tintas Materiais para Construção irá se referir somente ao quantitativo que for utilizado e não ao valor total dos referidos contratos.
Edmilson Campos (Café no Bule) lembra que o papel constitucional do vereador é o de fiscalizar as ações do Executivo, por isso ele é taxativo: “Vou continuar atento e vigilante. De olhos bem abertos, pois se trata de dinheiro público, fruto dos impostos que todos nós pagamos e não é justificável e nem tão pouco razoável nesse momento de crise sem precedentes que o Brasil vive um município, onde o próprio prefeito vive chorando a falta de recursos, se gastar R$ 21 milhões de reais enquanto os bairros estão arrebentados e a saúde pública na UTI” conclui Café no Bule.