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Fapemat anuncia investimento de R$ 1,8 milhão para pesquisa
Por Diário de Cuiabá
05/04/2016 - 06:21

Foto: ilustrativa

A Fundação de Apoio à Pesquisa de Mato Grosso (Fapemat) anunciou aporte de recursos de R$ 1,8 milhão para pesquisas em quatro áreas estratégicas em Mato Grosso. Entre elas, para estudos de prevenção, controle e monitoramento do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. As demais áreas são cultura, educação e desenvolvimento regional. 

Para os estudos contra o Aedes, o Estado vai destinar R$ 800 mil, distribuídos em três linhas, sendo elas, prevenção, controle, monitoramento de vetores, desenvolvimento de novos produtos de combate ao mosquito, tais como inseticidas, larvicidas e repelentes, pesquisas relativas aos diversos aspectos das doenças, como clínicos, novas metodologias de diagnóstico, epidemiologia e fisiopatologia. 

“As áreas foram definidas após a realização de pesquisa com as secretarias de Estados, órgãos da administração direta e indireta e identificar sobre quais eram as áreas estratégicas que careciam de investimento para a produção de conhecimento, investigação científica, levantamento de dados e mapeamento”, informou o presidente da Fapemat, Antonio Carlos Máximo. 

Na área da saúde, a necessidade pesquisas se justificativa devido ao assustador aumento de casos das doenças causadas pelo Aedes. Até o início deste mês, o Estado há havia registrado 17.225 casos de dengue neste ano. 

No mesmo período de 2015, foram 5.909 notificações, o que representa um aumento de quase 191,5%.Em relação ao zika vírus, 15.804 casos suspeitos foram notificados. No ano passado foram 9.123 casos. Já febre chikungunya foram registrados este ano 810 casos suspeitos, com incidência de 25 casos por 100 mil habitantes. No ano passado foram 316 casos. 

O restante dos recursos está distribuído nas demais áreas, sendo R$ 500 mil para educação, R$ 300 mil para desenvolvimento regional e R$ 210 mil para cultura. Os editais já estão disponíveis no site da Fundação,http://www.fapemat.mt.gov.br, juntamente com os editais tradicionais para eventos científicos, bolsas de iniciação científica, mestrado, doutorado e pós-doutorado. 

Os editais são voltados para grupos de pesquisa consolidados dentro do Estado, certificados pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), mas exige que a equipe seja composta por pesquisadores das instituições sediadas em Mato Grosso e membros das Secretarias de Estado ou dos órgãos da administração direta e indireta. 

A expectativa é de que as pesquisas permitam ao Estado investir recursos com maior clareza e segurança. “A função da pesquisa é a de produzir conhecimento novo, descortinar aspectos obscuros, para que o poder público possa investir com mais qualidade. É a pesquisa científica, tecnológica e a busca de inovação a serviço do desenvolvimento de Mato Grosso”, disse. 

 

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