Começou ontem e se estende ao domingo, 12, o 35º Festival de Pesca Esportiva de Cáceres (FIPe), que é catalogado pelo Guinness Book na condição de maior competição mundial de pesca embarcada em água doce. No último dia, acontece a pescaria, no rio Paraguai.
O rio Paraguai é um dos mais piscosos de Mato Grosso.
Cáceres dista 200 quilômetros de Cuiabá pela BR-070 e fica a 86 quilômetros da fronteira com a Bolívia, pela mesma rodovia. A cidade se localiza a margem esquerda do rio Paraguai e tem o porto mais ao norte da Hidrovia Paraná-Paraguai. Sua distância à foz do rio da Prata (do qual o Paraguai é tributário), na cidade uruguaia de Nueva Palmira é de 3.442 quilômetros navegáveis o ano inteiro.
O município de Cáceres tem 90.518 habitantes, sua área é de 24.577,114 km² (maior que Israel) e sua densidade demográfica é de 3,6 habitantes por quilômetro quadrado. A cidade, situada a 176 metros acima do nível do mar, é sede da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat). A economia é alicerçada na pecuária e no comércio regional. O Produto Interno Bruto (PIB) é de R$ 1.193.182.000 e a renda per capita de R$ 13.304,44.
O Aeroporto Comandante Nelson Dantas tem pista de 1.285 metros pavimentada com balizamento noturno. Sua distância aérea de Cuiabá é de 177 quilômetros, e de Brasília, 1.285 quilômetros.
Do lado oposto à cidade o rio Paraguai recebe dois importantes afluentes: o rio Sepotuba e o rio Cabaçal.
Cáceres é um dos quatro municípios mato-grossenses que formam a fronteira de quase mil quilômetros com a Bolívia. Porto Esperidião, Vila Bela da Santíssima Trindade e Comodoro são os outros.
Uma das cidades mais antigas do Centro-Oeste, Cáceres foi fundada em 6 de outubro de 1778, com o nome de Vila-Maria do Paraguai, pelo quarto governador da Capitania de Mato Grosso, capitão-general Luís de Albuquerque de Melo Pereira e Cáceres. Seu prefeito é Francis Maris (PSDB).