Pelo menos 170 autos de infrações foram lavrados em academias nos seis primeiros meses de fiscalização pelo Conselho Regional de Educação Física de Mato Grosso (Cref).

Segundo o levantamento do Cref, oito foram interditadas por ter algum tipo de problema ou por não possuir profissional qualificado para trabalhar.

De acordo com o presidente do Conselho, Carlos Alberto Eilert, 39 academias de 13 municípios estão com alguma irregularidade. Para ele, esse número está começando a ficar expressivo. Isso porque a quantidade de academias também está aumentando em todo o Estado.

Somente em seis meses, foram abertas 32 novas unidades. Dessas, 15 em Cuiabá.

Nos casos mais graves, houve quatro conduções coercitivas – duas na Capital e duas em Rondonópolis - por exercício ilegal da profissão.

Foi o caso de Ebner Valeri Meireles, de 28 anos, detido na última terça-feira (26) por atuar como professor de Educação Física sem o registro profissional.

Carlos Alberto alerta para essas pessoas que insistem em se autointitular "personal trainer" que tomem consciência da gravidade da situação.

“O cidadão que trabalha irregularmente precisa tomar consciência de que ele está praticando um atentado contra a saúde de outras pessoas, podendo causar alguma distrofia muscular ou problemas cardiorrespiratório. Isso é grave. Essas pessoas não têm conhecimento nenhum e ainda oferecem serviços a ‘preço de banana’, enganando o contratante”, afirmou.

Para quem realiza suas atividades físicas em academias, é imprescindível prestar atenção no credenciamento do Conselho que tem que estar num lugar visível, bem como o quadro técnico, onde é obrigatório constar o nome de todos os profissionais que trabalham ali. Esse documento é registrado e emitido somente pelo Cref.

Já para o contratante de um personal trainer, ou a própria academia que for contratar um profissional, tem que exigir a cédula de identidade onde dirá se o profissional é realmente qualificado.