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Rebanho de Cáceres é o quarto maior do país
Por Da Agência Estado - Rio
01/10/2016 - 19:02

Foto: Ilustrativa

O número total de bovinos no País foi de 215,2 milhões de cabeças em 2015, um aumento de 1,3% em relação a 2014. O maior rebanho era o de São Félix do Xingu (PA), com 2.222.949 cabeças no último dia do ano, seguido por Corumbá (MS), Ribas do Rio Pardo (MS), Cáceres (MT) e Marabá (PA) segundo a Pesquisa Pecuária Municipal 2015, divulgada nesta ontem, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Entre os 20 municípios com os maiores efetivos, 13 eram do Centro-Oeste; cinco, no Norte; e dois, no Sul do País. Em 2015, 5.529 municípios apresentaram criação de bovinos. 

De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (United States Department of Agriculture - USDA), o Brasil deteve o segundo maior efetivo de bovinos, sendo responsável por 22,5% do rebanho mundial, atrás apenas da Índia. 

O País foi também o segundo maior produtor de carne bovina no ano, com 16,3% da produção global. Em relação à exportação de carne bovina, o Brasil ocupou a terceira posição do ranking internacional, atrás da Índia e Austrália. 

O efetivo de vacas ordenhadas foi de 21,75 milhões de animais em 2015, uma queda de 5,5% em relação a 2014. Do rebanho total de bovinos, 10,1% eram vacas ordenhadas. Os municípios de Ibiá, Prata e Monte Alegre de Minas, todos em Minas Gerais, ocuparam as primeiras posições do ranking nacional. 

Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, o Brasil apresentou o terceiro maior efetivo de vacas leiteiras, atrás de Índia e União Europeia. 

A produção de leite foi de 35 bilhões de litros, uma retração de 0,4% em relação ao ano anterior. A produção de leite ocorreu em 5.500 municípios em 2015 e a primeira posição continuou com Castro (PR), com 250 milhões de litros, seguido pelos municípios de Patos de Minas (MG), com 149,65 milhões de litros, e Carambeí (PR), com 140,00 milhões de litros. 

O preço médio nacional foi de R$ 0,99 por litro de leite, gerando um valor de produção de R$ 34,71 bilhões. O maior preço médio foi encontrado no Nordeste (R$ 1,18 por litro), enquanto o menor, no Norte do País (R$ 0,87 por litro). 

A diferença entre o total de leite produzido no Brasil (35 bilhões de litros) apurado pela Pesquisa da Pecuária Municipal e a quantidade de leite cru adquirida pelos laticínios sob inspeção sanitária (24,06 bilhões de litros), obtida pela Pesquisa Trimestral do Leite, também do IBGE, reflete a produção nacional de leite não fiscalizada.. 

Suinos - O efetivo de suínos no País foi de 40,33 milhões de cabeças em 2015, um aumento de 6,3% em relação a 2014 Toledo (PR), Uberlândia (MG) e Rio Verde (GO) foram os municípios com os maiores rebanhos de suínos. 

O Paraná deteve 17,7% do total nacional, efetivo maior do que o de toda a Região Sudeste. O Brasil continua na quarta posição mundial na produção de carne suína, segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (United States Department of Agriculture - USDA), atrás de China, União Europeia e Estados Unidos. 

Já o rebanho nacional de bubalinos foi de 1,37 milhão de cabeças em 2015, avanço de 3,5% em relação ao ano anterior. As 11 primeiras posições foram ocupadas por localidades do Pará e do Amapá. Chaves (PA) destacou-se na primeira posição, seguido por Soure (PA) e Cutias (AP). 

O efetivo de equinos foi de 5,55 milhões de cabeças em 2015, um crescimento de 1,8% ante 2014. Os maiores rebanhos estavam localizados em Corumbá (MS), Santana do Livramento (RS) e Uruguaina (RS). 

No caso dos caprinos, o rebanho atingiu 9,61 milhões de cabeças em 2015, uma alta de 8,6% em relação a 2014. Os 22 primeiros municípios do ranking estavam localizados na Bahia (9) e em Pernambuco (13). Os municípios com os maiores efetivos de caprinos foram Casa Nova (BA), Floresta (PE) e Petrolina (PE). 

O efetivo de ovinos foi de 18,41 milhões em 2015, elevação de 4,5% em relação a 2014. Santana do Livramento (RS), Casa Nova (BA) e Alegrete (RS) foram os municípios com os maiores rebanhos 

GALINÁCEOS - O efetivo de galináceos no País foi de 1,33 bilhão de cabeças em 2015, um aumento de 0,9% em relação a 2014, segundo a Pesquisa Pecuária Municipal 2015. O montante inclui galos, galinhas, frangas, frangos, pintos e pintainhas. 

Os municípios com os maiores efetivos de galináceos foram Uberlândia (MG), que saiu da quarta para a primeira posição em 2015, seguido por Bastos (SP), Rio Verde (GO) e Santa Maria de Jetibá (ES). Em 2015, 5.447 municípios apresentaram criação de galináceos. 

O País é o terceiro maior produtor de frango, atrás dos Estados Unidos e da China, e o maior exportador mundial de carne de frango, segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (United States Department of Agriculture - USDA). 

Em 2015, o efetivo de galinhas foi de 222,12 milhões de cabeças, uma redução de 0,8% em relação a 2014, e correspondeu a 16,7% do total de galináceos. Os municípios com os maiores contingentes foram Santa Maria de Jetibá (ES) e Bastos (SP), que inverteram as posições em 2015, seguidos por Itanhandu (MG). 

A produção de ovos de galinha foi de 3,77 bilhões de dúzias em 2015, um aumento de 1% em relação a 2014. A produção ocorreu em 5.395 municípios em 2015. O município que mais produz ovos no Brasil é Bastos (SP), seguido por Santa Maria de Jetibá (ES), e Primavera do Leste (MT). 

O IBGE esclarece que a Pesquisa da Pecuária Municipal coleta os dados do efetivo alojado nas granjas no último dia do ano de referência, e que, devido ao curto ciclo de produção do frango de corte, o total abatido durante o ano é muito maior do que o efetivo divulgado na pesquisa. Segundo a Pesquisa Trimestral do Abate de Animais, também apurada pelo IBGE, foram abatidos 5,79 bilhões de cabeças de frangos em 2015. 

PEIXES - A aquicultura brasileira atingiu um valor de produção de R$ 4,39 bilhões em 2015, com a maior parte (69,9%) oriunda da criação de peixes, seguida pela criação de camarões (20,6%), segundo a Pesquisa Pecuária Municipal. A produção total de peixes da piscicultura brasileira foi de 483,24 mil toneladas em 2015, um aumento de 1,5% em relação ao ano anterior. 

O Estado de Rondônia manteve a primeira posição do ranking, com a despesca de 84,49 mil toneladas de peixes, um avanço de 12,6% em relação a 2014. O Paraná assumiu a segunda posição, com a despesca de 69,26 mil toneladas, alta de 20,8%, ultrapassando o Mato Grosso, que produziu 47,44 mil toneladas e assinalou uma queda de 22,2%. 

O município de Rio Preto da Eva (AM) foi o principal produtor nacional de peixes, registrando a despesca de 14,10 mil toneladas. O município de Jaguaribara (CE), mesmo com a queda de 18,4% de sua produção, continuou na segunda posição, com 13,80 mil toneladas. 

 

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