A tenente do Corpo de Bombeiros, Isadora Ledur, teve a sua promoção a capitã barrada pelo Comando Geral da corporação após ser acusada de torturar e perseguir o aluno Rodrigo Patrício Lima Claro, 21, que passou mal após um treinamento e morrer na semana passada após ficar em coma induzido. A informação foi confirmada pelo comandante geral da corporação Júlio Cesar Rodrigues.
De acordo com o coronel, a promoção aconteceria no dia 2 de dezembro, mas será suspensa até que saia o resultado do inquérito policial militar que está apurando se de fato houve abuso por parte da superior, que realizava o treinamento na Lagoa Trevisan.
Além da tenente que já foi denunciada por excessos em outro treinamento, mais quatro militares da corporação foram afastados das suas atividades e cumprem no momento funções administrativas.
O coronel também explicou que na primeira denúncia nada foi comprovado contra a tenente. Caso seja comprovado que ela teve responsabilidade na morte do jovem, a militar provavelmente não será mais chamada para os próximos cursos de formação.
O aluno Rodrigo teve a morte confirmada no último dia 15 em um hospital particular em Cuiabá. Ele ficou internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por cinco dias após passar mal em um treinamento na Lagoa Trevisan.
Mensagens trocadas entre o aluno e a mãe no aplicativo WhatsApp mostram ele reclamando dos excessos no treinamento.