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Servidores da prefeitura de Cáceres tem pauta com 19 reivindicações
Por assessoria
29/01/2017 - 09:49

Foto: assessoria

A diretoria do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Cáceres (SSPM), está aguardando uma audiência com o prefeito Francis Maris para ratificar a pauta de negociações que possui dezenove reivindicações, acumuladas desde sua primeira gestão.
 
Durante a Assembleia Geral realizada recentemente, os servidores aprovaram a ratificação e a inclusão de novos itens a pauta, que já tem quatro anos.
 
Os novos pedidos são o enquadramento de Economistas e Contadores conforme as regras estabelecidas pelos conselhos da classe desses profissionais; a implantação do Piso Salarial para os Agentes e de Saúde e Endemias; e a revisão da Lei de Gestão Democrática para, por exemplo, estabelecer critérios para a indicação de diretores de escolas.
 
E ainda como sugestão, a Assembleia pediu a implementação de ações para combater o Assédio Moral e a solicitação de prestação de contas da Reforma e Ampliação do prédio próprio da Previ-Cáceres, Instituto de Previdência dos Servidores Públicos Municipais.
 
Recentemente, a direção do SSPM reuniu-se por duas vezes com a maioria dos vereadores da para apresentar a pauta e pedir apoio dos edis. Esses encontros aconteceram primeiramente na sede do SSPM e, logo em seguida, na Câmara.
 
No segundo encontro, a pedido dos vereadores, o presidente do SSPM, Claudiney Lima, acompanhado do vice, Fabio Lourenço e do Tesoureiro, Denis Cavalcante, detalhou todos os itens da pauta de negociações.
 
Após a exposição das reivindicações, todos se comprometerem em tratar das questões junto ao Executivo. Inclusive o presidente, Domingos dos Santos, que é servidor de carreira, se ofereceu para ser interlocutor da discussão da pauta junto a administração.
 
Lima explicou que a iniciativa do SSPM de se reunir com os vereadores teve como objetivo principal estabelecer um diálogo cordial com a nova Câmara.
 
E acrescentou que o protelamento dado pela Administração Municipal para não atender as reivindicações dos servidores foi fundamentado na promessa da Realização da Reforma Administrativa, fazendo com que o Executivo generalizasse a pauta e não atendesse as solicitações de diálogo. Porém, desde o início da primeira gestão do atual Administrador Municipal, essa reforma não sai do campo das ideias sendo fundamental a participação dos vereadores.
 
‘Temos uma rejeição por parte do Executivo para o diálogo, então esperamos que a Câmara nos ajude a restabelecer essa relação’ – frisou.
 
Participaram dos encontros os vereadores Zé Eduardo Torres (PSC), Wagner Barone (PTN), Jeronimo Gonçalves (PSB), Creude Castrillon (PTN), Denis Maciel (PT do B), Elias Pereira (PT do B), Rosinei Neves (PV), Cézare Pastorello (PSDB), Claudio Henrique (PSDB), Rubens Macedo (PTB), Elza Bastos (PSD) e Valter Zacarkim (PTB). (Alencar estava no segundo encontro)
 
O vereador Denis Maciel (PT do B), colocou-se à disposição para defender os interesses dos servidores.
 
Por sua vez, Pastorello lembrou que atual composição da Câmara tem um 1/3 de servidores públicos e por isso entende que ela deve aprofundar nas discussões da pauta para ver o que é possível ser colocado em pratica o mais breve possível, comprometendo-se também a intermediar o diálogo e as solicitações.
 
Elias Pereira (PT do B), disse que por ser servidor do município conhece bem a realidade da categoria e prometeu estar ao lado dos colegas na defesa da pauta.
 
Rosinei Neves (PV), que é servidor do Estado, também colocou-se à disposição dos servidores da prefeitura.
 
O encontro contou ainda com as participações dos diretores do SSPM, Valdeir Dias, Elina Monteiro, Celma Almeida, Andréia Assunção Rodrigues e Rosalino Silva.
 
Fábio aproveitou para cobrar dos vereadores apoio para a implantação do pagamento do salário mínimo integral e o fim do pagamento da complementação. A proposta teve o aval da secretária geral Elina Monteiro afirmando que o pagamento do salário-base com complemento lesa veementemente a condição financeira dos servidores ao longo dos anos até o fim carreira.
 
Fábio aproveitou para censurar a decisão da prefeitura em fazer um concurso com menos de 300 vagas. Elas [as vagas], disse ele, não atenderão as necessidades e alertou quanto o fato de não haver vagas para motoristas de transporte escolar, considerando que atualmente o município possui 43 ônibus escolares e dos servidores que trabalhavam nessa função no ano letivo de 2016, 38 eram contratados.

 

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