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MT:30 cidades têm problemas graves com droga
Por Aline Almeida/DC
03/06/2017 - 06:50

Foto: DINALTE MIRANDA/DC


Pequenas cidades e as localizadas em região de fronteira são as que mais sofrem segundo levantamento da Confederação Nacional dos Municípios

 

 

Trinta, dos 141, municípios mato-grossenses têm graves problemas com drogas. O levantamento faz parte de relatório encaminhado pelas prefeituras a Confederação Nacional dos Municípios. Os problemas estão presentes principalmente em pequenas cidades e em região de fronteira. Na lista aparecem cidades como Barão de Melgaço, Cáceres, Rondonópolis, Paranaíta, Guarantã do Norte, São José do Xingu, União do Sul, Novo Santo Antônio, Sorriso, Novo São Joaquim, entre outras. 

O levantamento mostra ainda que a droga é um grave problema para 1.155 municípios do Brasil dos 5.570 existentes, ou seja, uma a cada cinco cidades tem graves problemas com drogas. O levantamento feito pelos gestores municipais retratam as dificuldades enfrentadas e o mapeamento da circulação das drogas. O último levantamento da Secretaria Nacional Antidrogas apontou que o país tem cerca de dois milhões de usuários de crack e 29 cracolândias em 17 cidades. 

Apesar das duas maiores cidades de Mato Grosso, Cuiabá e Várzea Grande, não estarem na lista das com graves problemas com crack, a realidade nas ruas é bem diferente. O levantamento aponta que Várzea Grande tem baixo risco e Cuiabá médio risco. Mas, nas praças e principalmente em construções abandonadas, as pequenas cracolândias vão se formando nas duas cidades. 

Em Cuiabá a Ilha da Banana, local que deve dar espaço ao Veículo Leve sobre Trilhos virou um ponto de usuário de drogas. Toda a região do Morro da Luz, incluindo o Beco do Candeeiro são retratos vivos de cracolândias. Além da região da rodoviária de Cuiabá, praças, regiões do Porto e outras. 

O secretário de Assistência Social de Cuiabá Wilton Coelho confirma que a prefeitura tem realizado um trabalho mais preventivo em relação às drogas. No entanto, abordagens são feitas junto aos usuários e aqueles que aceitam tratamento são encaminhados para entidades parceiras da prefeitura. 

Em nível estadual a Secretaria de Estado de Segurança Pública confirmou que tem como prioridade, o combate e a redução dos índices criminais relacionados a homicídios, roubos, apreensão de armas, drogas e o combate ao tráfico doméstico. 

Com ações preventivas e repressivas, a Sesp tem utilizado todo o sistema de segurança para o combate ao tráfico de drogas em grandes proporções e o tráfico doméstico. “Em 2017, já foram contabilizadas sete edições da Operação Bairro Seguro. Em todas estas ações há repressão às bocas de fumo nos municípios de todo o Estado”. 

A SESP confirmou ainda que as forças de segurança atuam ainda na prevenção primária, com oportunidades à crianças e adolescentes de fazer parte de programas sociais, a exemplo do Rede Cidadã, De Cara Limpa Contra às Drogas, Bombeiros do Futuro, Programa Educacional de Resistência às Drogas e a Violência (Proerd), De Bem Com a Vida e Jiu Jitsu Rotam. 
 

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