A partir de outubro será realizado em Cáceres o Senso Agro 2017. Com duração de 6 meses, o censo será feito em todas as propriedades rurais de Cáceres, levantando dados demográficos e de produção.
Os 12 recenseadores e os 6 supervisores serão treinados para fazer o levantamento de mais de 2.800 propriedades. Por ser uma cidade polo e com unidade do IBGE, Cáceres concentrará o treinamento, a coleta e a validação, também, das cidades de Curvelândia, Lambari do Oeste e Salto do Céu.
Para o vereador Cézare Pastorello (PSDB), o Censo Agro 2017 fornecerá uma base de dados para o planejamento da produção rural. “Cáceres é uma cidade com aptidão natural para a pecuária e algumas atividades agrícolas. Mas, não podemos nos acomodar na nossa aptidão, precisamos alavancar a nossa vocação com conhecimento e tecnologia.”
Este senso não abrange os dados demográficos. O senso demográfico será feito em 2020, e mostra quem são as pessoas que moram no campo, que idade têm, o que fazem, permitindo o planejamento das áreas de saúde e educação.
A vice-prefeita Eliene Liberato (PSDB) lembra que Cáceres se sentiu prejudicada com a realização do último censo demográfico, em 2010, quando Cáceres ficou com uma população, aparentemente, subdimensionada: “a mesma coisa não pode acontecer com o censo agropecuário. Por isso, precisamos da participação da população rural para que os dados sejam fidedignos, a fim de permitir a execução de políticas públicas e programação das ações.”
Pastorello sente a falta dos sindicatos e associações rurais nessa primeira reunião: “precisamos envolver os produtores rurais nesse processo, eles precisam estar de porteiras abertas para receber as equipes do IBGE, além de estarem prontos para o fornecimento das informações. Então, vamos organizar uma segunda reunião e esperamos a presença maciça das entidades representativas. Cáceres também precisa, por seus produtores, junto com o IBGE, organizar suas Comissões Estatísticas Agropecuárias – COMEAS, importante ferramenta de planejamento.”
Os vereadores Valter Zacarkim (PTB) e Elza Basto (PSD), também membros da comissão, se comprometeram em ajudar na mobilização.
Os dados levantados ficarão disponíveis para a população a partir de março do ano de 2018.