O que não está sendo divulgado é que a Coligação 55 tem atacado a imprensa em Cáceres de forma generalizada -atingindo, e assim ofendendo, a todos os profissionais da área. Está em andamento uma ação conjunta dos três sites locais contra a coligação. Antes, porém, o site Diário de Cáceres (e os outros também) foram intimados judicialmente a prestar contas da(s) publicidade(s) que veicula(m) -no caso, publicidades do Grupo Cometa. O site Diário de Cáceres, especificamente, veicula uma publicidade da FMC Center Car (revenda de carros) desde que a concessionária foi aberta e antes que 'eleição' fosse o foco das discussões. Ao ser chamada de 'imprensa paga, imprensa comprada' no programa eleitoral, o site se vê no direito de se manifestar: a publicidade custa 350 reais mensais e não paga nem a manutenção do site. Já a índole do profissional responsável pelo site noticioso não está à venda. Sobre publicação de matérias, foi realizada uma reunião pela Justiça Eleitoral com os meios de comunicação, onde os jornalistas explicaram ao juiz Geraldo Fidelis que a equipe do 55 não produz os chamados 'releases', por isso nao aparecem matérias desta coligação, ou aparecem em número bem inferior. A coligação 15 envia material todos os dias. Os jornalistas das coligações ganham para este tipo de produção, e as matérias são publicadas pelos sites de forma gratuita, como determina a lei. O site Diário de Cáceres não está defendendo este ou aquele, mas julgou por bem esclarecer os fatos -e continuará publicando matérias dos três candidatos, desde que os textos tenham nexo, não ofendam e sigam o princípio básico do jornalismo: informar. Agora, se o site foi 'comprado', cabe a quem acusa o ônus da prova.