A operação “Regressus”, deflagrada nesta quarta-feira (25) pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), da Polícia Civil de Mato Grosso, nasceu de uma denúncia feita pelo juiz da 2ª Vara Criminal de Cuiabá (Vara de Execuções Penais), Geraldo Fidélis – segundo a qual o seu assessor de gabinete durante sete anos, Pitágoras Pinto de Arruda, estaria envolvido em esquema de fraudes processuais para beneficiar detentos.
A denúncia foi feita para o GCCO e para a Corregedoria do Tribunal de Justiça no mês de março deste ano, informou Geraldo Fidélis. Pitágoras, que hoje é alvo da operação, foi exonerado.
“Chegaram informações de que havia algum tipo de fraude. Eu imediatamente informei a Corregedoria do TJ e a Polícia Civil e escancarei meu gabinete para que fossem feitas as investigações”, disse o juiz. “O resultado dessas investigações, feitas com muita competência pela polícia, eu irei conhecer hoje”.
Em relação ao ex-assessor, Fidélis disse que não sabe qual o nível de envolvimento que ele tinha nas supostas fraudes, mas não chegou a lamentar: “Ele escolheu o caminho errado”, resumiu.
Além de Pitágoras também foram presos Marcelo Nascimento da Rocha, conhecido como o mais famoso estelionatário do Brasil, e Márcio Batista da Silva, ex-presidiário supostamente beneficiado pelo esquema.
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