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Prefeito de Cáceres integra comitiva que vai tratar do comércio bilateral com a Bolívia
Por assessoria AMM
29/06/2019 - 17:29

Foto: arquivo

O prefeito de Cáceres, Francis Maris Cruz, embarcou nesta sexta-feira (28) para Bolívia e seguiu na frente da comitiva de empresários e representantes do setor de agronegócio de Mato Grosso que vão neste  domingo. No período de 30 de junho a 5 de julho, a comitiva  vai tratar de assuntos comerciais de importação e exportação por meio do modal hidroviário.  Integram o grupo, a vice-prefeita, Eliene Liberato, o presidentes da Aprosoja, Antonio Galvan, da Pró-Logística, Edeon Vaz Ferreira, Alexandre Pedro Schenkel, além de representante da Associação dos Produtores de Algodão e outros empresários. O objetivo é  fortalecer o comercio bilateral entre Brasil e a Bolívia.

Conforme a programação, a comitiva terá um encontro em Santa Cruz de La Sierra, com os empresários bolivianos. Em seguida, visitam a   cidade de Bulo Bulo, para conhecer a indústria de Uréia (fertilizante utilizado na agricultura). A comitiva segue para Lapaz, onde terá uma reunião com o ministro da área de Comércio do Governo Evo Morales, Alberto Echzu. Neste encontro, vão saber como é a produção e funcionamento da logística Boliviana.

Na cidade de Uyuni, vão visitar uma fábrica cloreto de potássio e em seguida o departamento de Potosi na cordilheiras dos Andes. Vão conhecer também o a concentração do sal boliviano.

A Bolívia tem Ureia e cloreto de potássio para negociar com o setor do agronegócio. A produção seria transportado por ferrovia, partindo de Bulo Bulo até a cidade de Monteiro. Do departamento de Cochabamba até a cidade de Corumbá. Através da Hidrovia do Mercosul, chegará em Cáceres. “Esta é uma grande oportunidade de movimentar a nossa hidrovia que é totalmente navegável”, disse Francis.

Na sua avaliação, é importante contribuir para avançar e tornar realidade o transporte através da Hidrovia do Mercosul, antes chamada de Hidrovia Paraguai-Paraná. ”Vamos fortalecer o comercio bilateral Brasil e Bolívia e isto vai movimentar a hidrovia do Rio Paraguai”, garantiu o prefeito.

ZPE

O funcionamento da hidrovia impulsionará uma sinergia em prol da Zona de Processamento de Exportação-ZPE. Segundo Francis, uma empresa nacional já está realizando um estudo de viabilidade de instalação de um moinho em Cáceres. Ele frisou que, com os navios que vem com trigo da Argentina, podem voltar com soja e outros produtos pela hidrovia. “Com a Bolívia, podemos comercializar não somente a soja, mas também o óleo de soja. Com indústrias de tecelagem na ZPE, podemos vender tecidos. Por outro lado,  o sal que chega a Mato Grosso, vem de Mossoró/RN, com um alto custo no frete.  É mais viável economicamente  exportar o sal da Bolívia”, assegurou. O maior interesse é fazer com que a Bolívia seja integrada ao Mercosul.  Mato Grosso tem a soja e milho, a Bolívia tem a ureia e o cloreto de potássio, além de gás e  energia para oferecer ao Brasil. Com a entrada no Mercosul, surgirão boas oportunidade para ambos os lados.

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