Cáceres: Grazi, mãe de gêmeas de cinco meses, afirma que a é maravilhosa a sensação de amamentar as filhas.
A amamentação é capaz de reduzir em 13% a mortalidade infantil por causas evitáveis em crianças menores de 5 anos, afirma o Ministério da Saúde, que abriu nesta quinta-feira (1º), no Dia Mundial da Amamentação, a Semana de Incentivo à Amamentação. A iniciativa ocorre em 170 países.
No Brasil, o Ministério da Saúde lançou ontem (31), na sede da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), a campanha de incentivo ao aleitamento materno até os 2 anos de idade e uma série de ações para estimular a prática. O goleiro da seleção brasileira, Alison Becker, e sua esposa, Natália Loewe, são embaixadores da Organização Mundial da Sáúde (OMS) e participaram da cerimônia de lançamento por meio de um video de apoio a campanha.
A peça publicitária da campanha será veiculada de 1º a 15 de agosto. Durante o evento, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, resumiu todas as ações da pasta para incentivar o aleitamento materno, que ele considera um dos pilares da saúde básica, junto com a vacinação. “Estamos investindo quase R$ 3,5 milhões nessa campanha nos diferentes meios de comunicação. Estamos aumentando o número de hospitais amigos da criança, estamos abrindo parceria com rede privada, para que eles façam salas de amamentação”, informou Mandetta.
Segundo Mandetta, as taxas de amamentação nos municípios serão levadas em conta para o pagamento dos profissionais do programa Médicos pelo Brasil, que será lançado oficialmente amanhã pelo ministério, em Brasília.“Quando tivermos a discussão sobre pagamento da saúde básica, a amamentação será um dos pilares, afirmou o ministro.
Em Cáceres/MT, Grazieli Roca, mãe das gêmeas Maria Izabelly e Maria Gabrielly, de 5 meses, afirma que se sente feliz e gratificada por poder amamentar as filhas. "Me preparei para isso, me esforço bastante para que o leite materno seja a principal fonte de alimentação delas, exatamente por saber a importância do aleitamento para a saúde das minhas pequenas. Inicialmente achei que não conseguiria, afinal, são duas! Mas ai a Rebeca, interna de Medicina, que cuidou das bebês no Hospital São Luiz, me explicou que eu daria conta, pois Deus é perfeito em tudo o que faz e que eu poderia amamentá-las até os seis meses. Eu segui o conselho dela e confesso: amamentar as duas é uma coisa maravilhosa! Elas estão super saudáveis!"