O Serviço de Vigilância em Saúde, concluiu na última sexta-feira (09), o Levantamento de Índice Rápido (LIRA), estratégia técnica que consiste em reconhecer a situação entomológica e ambiental da presença do vetor da dengue, o mosquito Aedes Aegypti, no município. As informações sobre o índice de infestação e a predominância de criadouros, devem orientar a equipe da Vigilância em Saúde, quando as intervenções a serem feitas visando reduzir a incidência dos focos do mosquito. De acordo com o sanitarista Josué Alcântara, cerca de 60 agentes de saúde, estão desenvolvendo trabalho de pesquisa e orientação junto à comunidade. “Está comprovado que a prevenção é a melhor atitude para evitar a proliferação da doença decorrente do mosquito. Por isso, estamos antecipando uma possível infestação” explicou Alcântara, lembrando que “a população deve estar ajudando a combater a doença realizando a eliminação de possíveis criadouros, como latas vazias, garrafas peti e demais recipientes que possam acumular água”. O sanitarista justifica a necessidade da prevenção ao revelar que foram registrados em Cáceres, a ocorrência do sorotipo IV da doença e que a maior parte da população está susceptível a essa cepa da doença, porque segundo Josué, grande parte da população já teve contato com outros sorotipos da dengue o que as torna imune ao mesmo sorotipo. “Quem (a pessoa), comprovadamente, que foi acometido por dengue I,II ou III, está imune à uma possível reinfecção do mesmo sorotipo. Enquanto que a pessoa que for acometida pelo sorotipo IV - que é um novo vírus circulante -, está com o organismo desprotegido e susceptível a doença” explica. Apesar do longo período de estiagem, de acordo com o sanitarista, sempre houve registro de casos suspeitos de dengue na cidade.