Em reunião com trabalhadores da saúde, Zé Eduardo comprometeu-se em cumprir todas as decisões judiciais conquistadas pelos servidores, que não são acatadas pela atual gestão

“Na nossa gestão, vamos fazer o pagamento de todos os servidores que ganharam, na Justiça, a reivindicação de seus direitos”, ressalta o candidato a prefeito pelo PSC, José Eduardo Torres (Zé Eduardo). Hoje em dia, a atual gestão retarda o quanto pode o pagamento destas decisões judiciais e, muitas vezes, a lei municipal converte os valores provenientes de decisões judiciais em precatórios.

“Ao converter estes valores em precatórios, infelizmente, não há previsão de quitar esta dívida com este servidor e isso não pode ficar mais assim. Uma gestão eficiente deve valorizar seus trabalhadores, para que se sintam motivados e desenvolvam um trabalho de excelência”, pontua Zé Eduardo.

O desgaste dos servidores fica evidente quando se vê que uma ação pode demorar anos para ser concluída. É o caso de uma das enfermeiras deslocada para atender na nova UPA (Unidade de Pronto Atendimento). Ela está há sete anos aguardando receber adicionais noturnos e de insalubridade em uma decisão que já foi sancionada pela justiça. “Esta situação, infelizmente, ocorre em vários setores do funcionalismo público municipal. Ninguém quer entrar na justiça, porém, se recorre é porque não vê outra solução e é preciso cumprir uma decisão judicial e isso não vem ocorrendo na gestão atual”, ressalta, preocupado, Zé Eduardo.

Ontem, ele esteve reunido com um grupo de enfermeiras que atende na UPA. Além da estrutura precária, vista recentemente quando houve uma tempestade na cidade, elas reivindicam o mínimo: melhores condições de trabalho. Entre as solicitações estão:

- um domingo de folga por mês;

- pagamento de adicional noturno conforme a legislação vigente (turno das 22h às 5h);

- estabelece que, no sistema de trabalho de 12h/36h, estejam contemplados todos os repousos semanais remunerados e pontos facultativos opcionais;

- estabelece que o trabalho excedente de 12 horas deverá ser remunerado com acréscimo de 50% em dias normais e 100% aos domingos e em feriados;

- pagamento adicional de insalubridade.

Hoje em dia, segundo as profissionais, nada disso ocorre. Até para tomar um cafezinho na UPA, elas precisam ratear e fazer a compra, porque o município não fornece. De acordo com o grupo, há funcionários que não tiram férias nem licença prêmio há mais de três anos. “Nestes oito anos de mandato da atual prefeitura, vejo que há muitas exigências que temos de cumprir, mas poucos benefícios que recebemos e um diálogo cada vez mais escasso com os gestores”, desabafa uma das profissionais.

É justamente diálogo e participação que Zé Eduardo pretende priorizar na sua gestão. Na reunião, ele assinou o documento com as reivindicações.