Diario de Cáceres | Compromisso com a informação
Empreendedorismo:MT é destaque nacional
Por Diário de Cuiabá
15/11/2012 - 05:40

Foto: arquivo
Mato Grosso é o quarto maior estado do Brasil com participação de empresas classificadas como de alto crescimento (EAC), àquelas que aumentaram em 20% ao ano o número de empregados por um período de três anos. De 2005 a 2008, 2% das empresas locais do Estado foram classificadas pelo IBGE como sendo deste porte. Nesta avaliação, impressa pelo estudo Estatísticas de Empreendedorismo, o Estado está atrás apenas do Tocantins, cuja proporção de EAC no universo local é de 2,3%, seguido de Rondônia (2,3%) e Alagoas com 2,1%. Na análise regional, Mato Grosso é destaque no Centro-Oeste. A região que detém um universo de 1,8% de EAC, é formada por taxas de 1,6% em Mato Grosso do Sul, e de 1,7% em Goiás e no Distrito Federal. Ainda em Mato Grosso, as empresas de alto crescimento se concentram em atividades ligadas ao estudo científico e às atividades financeiras. Completam esse perfil, empresas que atuam nos segmentos do comércio, alimentação, transportes e educação. Outro dado que coloca o Estado em evidência neste estudo do IBGE é a taxa de pessoal assalariado ocupado em empresas de alto crescimento. Em nível Brasil, o Estado não está entre os dez maiores, mas é líder no Centro-Oeste, com 17,1%. Ou seja, da massa de empregados, 17,1% têm ocupação dentro das EAC. A região tem média de 15,1%, sucedem Mato Grosso os vizinhos, Mato Grosso do Sul com 16,4%, seguido de Goiás com 14,3% e Distrito Federal com 14%. Dentro das EACs de Mato Grosso, as campeãs em contratação são as empresas ligadas à construção e às atividades administrativas, responsáveis por 36,8% e 29,3%, das contratações das empresas de alto crescimento. BRASIL – Em 2010, havia 33.320 empresas de alto crescimento no Brasil. Elas ocuparam 5 milhões de pessoas e pagaram R$ 88 bilhões em salários e outras remunerações. Destas, 32.863 eram classificadas como empresas de alto crescimento orgânico, ou seja, o aumento de pessoal ocupado foi feito através de contratações, e não por fusões ou incorporações. As empresas de alto crescimento orgânico representavam 1,5% do total de empresas com pelo menos uma pessoa assalariada e foram responsáveis por gerar mais da metade (50,3%) dos novos postos de trabalho assalariados do Brasil entre 2007 e 2010. Do total de 5,4 milhões de novos empregos criados na economia no período, 2,7 milhões estavam nas empresas de alto crescimento. Estes dados são revelados pelo estudo Estatísticas de Empreendedorismo 2010, resultado de uma pareceria entre o IBGE e o Instituto Empreender Endeavor Brasil. A publicação analisa o desempenho das empresas, o emprego gerado por elas e indicadores como valor adicionado e produtividade. Em 2010, o foco foram as empresas de alto crescimento (EAC) orgânico.
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