Ação da Energisa que mutilou a palmeira de bacuri ( platonia insgnis mart), localizada entre as Ruas José de Souza Ribeiro e Coronel José Cordeiro Oeste, no bairro Maracanzinho, área urbana desta cidade, provocou revolta na comunidade. O fato ocorreu na manhã desta terça-feira, 09.
A espécie de bacuri, têm, segundo o comerciante Archelau Batista Neto, o Kelão, cerca de 40 anos, plantado naquela esquina. E, ainda de acordo com ele, é bem cuidado, com podas regulares nos períodos indicados por especialistas em áreas ambientais.
Os empregados da Energisa, não contataram com a vizinhança, efetuando a "mutilação " da palmeira sem qualquer critério ou justificativas.
A espécie além embelezar o bairro, oferta frutos e seu tronco hospeda outras espécies como as samambaias.
Em Cáceres, o Maracananzinho, ponteia entre os mais bem arborizados da cidade. Daí a revolta dos moradores, pois , segundo eles, não havia qualquer necessidade de cortes dos talos do bacuri.
A espécie ocorre nas regiões Norte, parte do Cerrado e do Pantanal, tanto em Mato Grosso quanto no Mato Grosso do Sul.
No Bairro Cohab Nova, há fortes indícios que a extinta Rede/Cemat, antecessora da Energisa, dizimou as árvores naquele bairro.
Em Cáceres, os gestores municipais, caminham na contramão quanto a arborização urbana, ao invés de valorizar as espécies nativas, optam por importar espécies estranhas ao ambiente local, como por exemplo a plantação feita há duas semanas, no passeio da Secretaria de Obras.
A reportagem tentou contato com a concessionária responsável pela distribuição de energia, porém não houve retorno.