Diario de Cáceres | Compromisso com a informação
Sai diagnóstico do setor livreiro
Por Diário de Cuiabá/Ilustrado
05/12/2012 - 08:56

Foto: arquivo
A Associação Nacional das Livrarias (ANL) publicou nesta semana o Diagnóstico do Setor Livreiro de 2012, apresentando dados de 716 lojas. Os dados foram coletados e analisados pela alemã GfK. A informação é do Publishnews. A maior tendência apontada pelo relatório é o aumento em tamanho das grandes redes de livrarias e a diminuição da presença de livrarias de médio porte: a porcentagem de redes que possuem mais de 100 lojas passou de 6% a 15% entre 2009 e 2012, e as que possuem de 2 a cem lojas caiu de 31% a 22% no mesmo período. Segundo o Diagnóstico, a importância das livrarias cujo faturamento é de até 350 mil se mantém em 40%, enquanto as que faturam de 7 a 10 milhões sobe de 3% para 17%. A pesquisa destaca ainda a importância das livrarias independentes – que possuem apenas uma loja – cuja porcentagem se manteve em 62% em relação à pesquisa anterior. A concentração na região Sudeste é outra característica do setor: 60% das lojas estão localizadas ali, enquanto o Sul possui 16% do total de livrarias, e o Nordeste, 15%. Apenas 2% das livrarias do país estão localizadas na região Norte, a maior região geográfica. Os livros representam uma parcela cada vez menor da receita das livrarias: a porcentagem de livrarias cujo faturamento vinha mais da metade da venda de livros caiu de 81% para 48%. Além disso, o estudo mostra que até 20% dos livreiros venderam até mil exemplares de livros em 2011. Os itens CDs e DVDs e Material de papelaria ganham destaque e, dentre os livros, as categorias Religiosos (76% das livrarias comercializam o gênero, esse número era 46% em 2009), Literatura Infantil, Juvenil e Auto Ajuda/Esotéricos são comercializados em um maior número de livrarias. O espaço dedicado exclusivamente ao livro também diminuiu e as livrarias investiram em espaço para eventos – passou de 16% a 31% a porcentagem de livrarias que possui espaço para eventos – e cybercafés – foi de 5% a 23%. O comércio de conteúdo digital continua tímido, apenas 27% das livrarias vendem conteúdo digital, ou seja, e-books, áudio-books, músicas e filmes para baixar. (Com site Cultura e Mercado)
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