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Em reunião com vereadores, secretária informa motivo da falta de medicamentos em unidades de saúde de Cáceres
Por Sinézio Alcântara
09/12/2021 - 09:33

Foto: reprodução

A falta de medicamentos básicos, como analgésicos e antibióticos, ocorre em razão do aumento de pacientes, nas unidades de saúde, provocada por um surto de rota-vírus e da doença mão-pé-boca, nos últimos dias no município. O estoque que antes era consumido em um mês, atualmente, se gasta em uma semana.

 

 A explicação foi dada pela secretária de Saúde, Elis Fernanda de Melo Silva, durante reunião na tarde de quarta-feira (08/12) com uma equipe de vereadores, formada por Marcos Ribeiro, Franco Valério e Professor Leandro, que cobrou uma posição da Secretaria, a respeito da falta de medicamentos nas unidades.

    De acordo com Elis Fernanda, o atendimento de pacientes, principalmente, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) que antes era em média de 1.200, pulou para, em média, 1.600 mensal.

    A secretária afirmou que, diante do aumento de pacientes, a maioria crianças e adolescentes, decorrente do surto de rota virus e da doença do mão-pré-boca, o tempo para reposição dos estoques não acompanha a demanda da saída dos medicamentos.

     Mesmo assim, garantiu que a Secretaria recebeu na quarta-feira (08/12) uma remessa do antibiótico Benzetacil e do analgésico Dipirona, medicamentos mais indicados e consumidos.  E já os enviou, principalmente à UPA ,unidade que concentra o maior número de pacientes.

    Outros medicamentos como Paracetamol, Amoxilina, Sulfametoxazol, soro e equipamentos como bisturi e cateteres, que conforme as denúncias enviadas aos vereadores, estão em falta nas unidades de saúde, de acordo com a secretária, serão repostos nos próximos dias.

    Elis informou ainda que, a exemplo da maioria das cidades do Estado, com o período chuvoso, o índice de dengue é alto em Cáceres. Contudo, segundo ela, são poucos os casos notificados. Explicou que, para conter o aumento da infestação já está agilizando, com as demais secretarias, um mutirão de combate a doença.

    Ela não informou os bairros com maior índice de infestação, afirmou apenas que, os casos se concentram mais nas áreas residenciais.

    “Alguns secretários entendem como perseguição. Mas, não é isso. Estamos cumprindo a nossa atribuição que é defender a população” afirmou o vereador Marcos Ribeiro. “O papel do vereador é fiscalizar. É isso que estamos fazendo” assinalou Franco Valério. “Temos que apurar as denúncias. As pessoas votaram porque confiaram em nós. Temos que dar uma resposta” completou Leandro.

    Além da secretária e dos vereadores, participaram da reunião, os coordenadores Glauco Miranda, coordenador administrativo, responsável pelo setor de compras e Central de Abastecimento Farmacêutico (CAF) e Eunatan Soares, coordenador da UPA.

 

 

 

 

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