Com três metros e noventa e seis centímetros, registrado na manhã desta quinta-feira, em Cáceres, o rio Paraguai, registra o maior volume de água para o período, dos últimos 4 anos. Na última década, a última vez em que esteve acima desse nível, foi em 2018 quanto mediu, no dia 17 de fevereiro, 4,30 metros.
Subindo, em média, 7 centímetros por dia, em razão das chuvas frequentes na região da cabeceira, no dia 17 de fevereiro de 2021, o rio Paraguai, mediu 2,36 metros; 17 de fevereiro de 2020 mediu 3,10 metros e no mesmo dia em 2019 estava com 3,44 metros. Com exceção da cheia de 2018 mediu 4,30 metros. Em 2017 e 2016 nesse mesmo dia mediu 2,92 e 2,98 metros respectivamente.
O cenário é totalmente diferente que em relação ao último trimestre do ano de 2021. No dia 1º de outubro, por exemplo, chegou a medir, 28 centímetros. Em vários pontos, como em frente a chamada “Mini-Praia” e em baixo da ponte Marechal Rondon, as pessoas atravessavam andando pelo meio do rio.
De acordo com estudiosos, foi uma das maiores secas dos últimos 50 anos. Hoje, a água começa a inundar toda a planície pantaneira.
A cheia também normaliza a navegação das grandes embarcações, principalmente, de barcos de passeios turísticos. Eles ficaram, praticamente, encalhados na margem do rio, durante o longo período de estiagem, no ano passado causando grande prejuízos para o setor. E, agora retomam as atividades.
A Agência Fluvial, em Cáceres recomenda aos pilotos das grandes embarcações, para alguns cuidados necessários. Entre eles, a verificação da documentação das embarcações, antes de entrarem no rio, certificar a previsão do tempo. E que naveguem dentro da velocidade adequada para evitar acidentes.