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Casa Civil: ‘menina dos olhos’ das siglas
Por Diário de Cuiabá
16/12/2012 - 06:40

Foto: LORIVAL FERNANDES/DC
Embora não tenha um dos maiores orçamentos do Estado, a Casa Civil é a “menina dos olhos” dos partidos políticos devido à sua importância estratégica. Na reforma administrativa que o governador Silval Barbosa (PMDB) promoverá em sua gestão, a secretaria é uma das mais disputadas. Atualmente, PR e PMDB pleiteiam o espaço. Ao gestor que assumir o cargo, caberá a responsabilidade principal de manter articulação entre o Executivo e os demais poderes, além da sociedade civil e organizada. Também é missão do secretário (a) da Casa Civil fazer a interligação entre todas as Secretarias de Estado. Na avaliação do líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado estadual Romoaldo Júnior (PMDB), devido ao perfil político que possui, a Casa Civil é a secretaria mais próxima do governador. “É uma secretaria fundamental. É o secretário da Casa Civil que representa o governador junto aos poderes e instituições, além das demais secretarias de Estado, mantendo um intercâmbio importante para a manutenção da governabilidade”. Para o deputado estadual Hermínio J. Barreto (PR), a Pasta é uma das mais fortes do Estado. “O governador sempre deu muita importância à Casa Civil”, ressaltou. Apesar de considerar satisfatório o desempenho apresentado pelo atual secretário José Lacerda, Barreto espera que Silval Barbosa promova mudanças em sua gestão e que o PR seja contemplado com a secretaria. Para o cargo, o partido indicou o nome do atual secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Pedro Nadaf. “Espero realmente que o governo venha com outra roupagem para o próximo ano. Não que o secretário José Lacerda não esteja indo bem, pelo contrário, mas é necessário promover uma reoxigenação”. No momento, dois nomes estão sendo avaliados pelo governador, mas a tendência, segundo o líder do governo, é que ele entregue a secretaria a alguém de sua confiança pessoal. José Lacerda admite a importância da Pasta para o governo, mas nega que ela esteja sendo foco de disputa. Afirma ainda que está à disposição do governador e irá apoiar qualquer decisão que ele tomar. “Não existe disputa. O que existe é uma articulação normal que todos os partidos políticos buscam fazer dentro da base de sustentação do governo, principalmente, após uma eleição”. Para o secretário, a reestruturação do governo é necessária. “O processo político é dessa forma”. O secretário assumiu a Pasta em abril de 2011, em substituição ao ex-secretário Eder Moraes. Questionado sobre as principais conquistas obtidas durante sua gestão, o secretário prefere não falar. “É muito difícil eu avaliar meu próprio trabalho. Só posso dizer que desenvolvi minha responsabilidade profissional”. O orçamento previsto para a Casa Civil em 2013 é de R$ 17,5 milhões, valor 7,3% superior ao de 2012 e inferior ao de secretarias como de Comunicação Social e Cultura.
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